Uma angústia serpenteia sob meus pés feita areia movediça.
Sou pássaro sem asas.
Lá fora é dia; mas é noite em mim.
O medo tinge de negro minh’alma;
A dor, faminta, sofre de insônia; Punhal afiado que atravessa a palma da mão;
É vinho seco que entala o peito.
Indócil futuro.
selena, senti tua dor. pq sofre?
ResponderExcluirEstou aq trabalhando e smp passeaio (qd posso) na blogosfera. fiquei impressionada com seu poema: "sou passaro sem asas."
ResponderExcluiro futuro ñ intimida so vc tbm me mete medo. é um monstro q solta fogo pelos olhos.
AFLIÇÃO TORTURANTE!
ResponderExcluiro futuro a deus pertence.
ResponderExcluiratire a primeira pedra quem algum dia não teve medo do futuro? linda poesia. cada vez + gosto de passear aqui neste espaço. legal d++++++
ResponderExcluir"a dor, faminta, sofre de insonia."
ResponderExcluirBela frase!!!!!!
Por caudalozas vezes tremo de medo do futuro e até concordo que ele seja não conduzível, rebelde mesmo, da forma que tu escreves aí neste BELO poema. Sinto-me presa num peso tremendo me encalhando numa expressiva indolencia INCAPACITANTE!
ResponderExcluirSerá falta de produção,de viajar, insatisfação,ausência de uma grande paixão, uma religião para exercitarmos e Deus para amarmos todo dia( primeiro mandamento:AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS)?
A filosofia da vida é essa aí mesmo, nos questionarmos para nos descobrirmos.
Tudo com certeza é um co-fator e por isso a azáfama em torno de um motivo mor seja tão pontual.
Selena minha irmanzinha,hoje tantos fantasmas me assaltam também. Neste final de ano depois que todos foram embora, inundei com um grosso pranto o dia 1 de janeiro de 2007- às 5 da manhã. Mas a vida é bela, logo ela me traz uma aspirina natural com um simples pôr-do-sol(este que voce tanto veneeera!) eu sou teimosa e acredito a folgar de contentamento.
Gosto de te ler e também pegar sua carona para escrever, acho que não é só a coisa do "ego" não, penso que gostamos mesmo!
Beijos.
Celina.