quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Retiro temporário

Olá caríssimos visitantes,
Este blog está de recesso a partir de agora. Depois do ano novo: novas postagens, novos pensares, outras idéias, novas trocas.
Para todos nós, FELIZ ANO NOVO com SAÚDE e PROJETOS realizáveis.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

PARA 2008: .....

Recomeçar; cuidar-me mais; caminhar mais; amar mais; compreender mais; tolerar mais; ousar mais; observar mais; elogiar mais; ponderar mais; acreditar mais; perdoar mais; abraçar mais; beijar mais; não mais levar a vida tão a sério; arriscar mais; ouvir mais; calar mais; silenciar mais; ler mais; escrever mais (talvez); passear mais; ser mais livre; viajar mais; aproveitar mais e melhor; desfrutar mais; sorrir mais; agradecer mais; agradecer mais; agradecer mais; agradecer; agradecer mais.. É que o vento entrou voraz pela janela, empurrou a cortina e cuspiu-me na cara. Ah! Que deu-me uma vontade imensa de reconstruir-me.

Obrigada, Senhor!

sábado, 22 de dezembro de 2007

JESUS NASCEU..

Para:
Reinar a paz, agregar as pessoas, iluminar o homem, fazer brilhar os olhos das crianças, acabar o medo, alegrar o coração, cuidar da humanidade, trazer pão à nossa mesa, abençoar seu povo, salvar o mundo. Junte tudo isso ao significado do natal e mais o que ficou aqui por dizer.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

E S T Á Q U A S E C H E G A N D O . . .

Existe um só banquete que pôe no chinelo jantares dignos de reis de Nova York, Madri, Londres e Paris; é a ceia de véspera de natal em família.. humm.. ah!, que delícia.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

leve, solta e linda..

Eu tenho para mim, que o programa "Fantasia", cabe no horário das tardes de sábado ou de domingo, e poderá ser a pedra no sapato da concorrência. Há muito tempo não via tanto carisma e graciosidade na TV., incrível!, parece que ela está do nosso lado, na sala da nossa casa, dançando com as crianças, jogando dominó, ou contando uma boa piada. Tenho a sensação de se esquecer das câmeras, ou melhor dizendo, parece ser totalmente desprovida de egos. Helen Ganzarolli é impressionante! E para quem começou na banheira do Gugu, está dando um show como apresentadora: segura, espontânea, agradável e dona de uma alegria contagiante; esta será a nova promessa do SBT, ou quiçá a sucessora de Hebe Camargo. Certamente!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

da sensorial composição

Cores, cheiros, texturas e formas;
harmonia, ambiência, tons vibrantes, perfeita proporção.
Quando as palavras não chegarem trarei sempre algo como isto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

antes do amanhecer..

.. avalio a vida, o que seria leal para viver com qualidade, faço um balanço deste ano não tão bom, e lá pelas tantas da madrugada, deslizo suavemente na cadeira da varanda de um lado ao outro, com papel e caneta na mão escrevo minhas deficiências, onde devo melhorar; reflito, me auto-analiso. Em seguida escrevo isto: -Meu marido e meu filho dormem agora, seus corações pulsam calmos e intensamente, ouço barulhos de mim e de fora, olho fixamente a rua deserta, a rua despovoada olha o cachorro desamparado, o cachorro observa as folhas que o vento leva.

domingo, 16 de dezembro de 2007

querido blog..

..varei o dia fazendo uma faxina das boas, lavei tudo, limpei cada detalhe, até os cantinhos mais ínfimos, perfumei o ar, coloquei uma música suave, acendi o incenso, depois a luz e, finalmente convidei a esperança para entrar. Bem-vinda!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

da reflexão..

Apetece-me festejar a época do natal, gosto da árvore, me traz boa saudade, era o momento crucial para ajudar minha mãe colocar os adornos e a manjedoura com o menino deitado, e mesmo ficando ansiosa me deliciava com a solenidade. Cada ano a gente melhorava nossa árvore, uma bolinha mais bonita, mais reluzente, ou maior. Esta sensação me dava frio na barriga, e só o fato de minha mãe dizer que já estava chegando o dia me trazia enorme prazer, pois em minha mente me tornava mais próxima dela e também me sentia útil, fora a alegria de remontar a árvore de natal., ah! esta era indescritível. Uma borboleta voava em meu estômago o tempo todo, e olhá-la no chão como se clamasse rapidez para ser enfeitada inflamava minha impaciência. Tinha um gôsto todo especial de cores, sons, luzes e cheiros, mas junto a isso vinham também sentimentos de liberdade, de esperança e de unidade entre nós, todos desejando-se boas festas e bom ano. Existia naqueles votos frescor, leveza, harmonia e um certo charme. Na verdade havia mesmo um sentimento sublime, algo como renascer, recomeçar, reavivar o espírito. Uma vontade que brotava de ajudar o próximo nem que fosse só com um bom-dia, um cafezinho, um tapinha nas costas ou um largo sorriso. Eram desejos bons e fiéis. Esta sensibilidade se sobrepunha a dureza do cotidiano, aos dissabores de viver, havia uma sentimentalidade mais aflorada nas pessoas, os corações se alargavam, pairava uma atmosfera de reciprocidade, criava-se um elo. Ainda percebo legitimidade a este sentimento nos dias de hoje, mesmo sendo menor que antes. E é este o período que mais me remete a frase célebre de Jesus Cristo: “Amem-se uns aos outros”. Entendo a palavra "amem-se" sem necessariamente ter que amar meu vizinho nem sofrer pelo problema dele, sem exageros, mas, o verbo, antes de tudo, quer dizer sentir compaixão pelo outro, pela humanidade, pelo planeta. Entretanto, este mandamento abençoado se aplica melhor a quem está em frente aos nossos narizes, e amar-se o outro, é não esquecer de amar essencialmente os seus, ou seja, os meus. É amando que não deixarei meu filho ser criado pelo mundo cão, nem por vídeos-game ou pela rede; é amando que não vou esquecer mais meu marido jogado às traças numa vida paralela a minha, vivendo a dois, mas solitários; é por bem amar que estou atenta às minhas filhas, por menores que sejam seus problemas. É por este amor incondicional que não deixarei minha família vegetar no decorrer do dia-a-dia sem uma palavra de aconchego. É por este amor que reciclarei meus valores para doar um momento sequer ao ente mais velho com minha palavra mais adequada; é por amar na justa medida que engolirei as palavras duras antes de ferir meu irmão ou quem quer que seja. É por este tão mal exercitado e precário amor que antevejo meus passos a fim de não cometer os mesmos erros. Mas, acima de tudo, é por este tão necessário amor que o quero a todo custo, seguro e fortificado, todavia que eu me lembre a cada instante de alimentá-lo. Do todo amor que não é garantido para sempre senão trabalhado e construído, um dia de cada vez. Repetidas vezes. E assim se fará o verbo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Ao sabor do vento..

Estava sentada no sofá ouvindo a 5° sinfonia de Beethoven, pretendia me animar aos objetivos traçados para 2008, na verdade eu diagramava metas a cumprir. Compenetrada, desenhava na minha mente os planos, e aos poucos ia criando uma estratégia para chegar até eles. A música esvoaçava em alto som, daí começou um assobio cortante. Meu olhar, perdiiiido, atravessou a janela, foi nesse momento que avistei a mangueira da casa do visinho quase tombando. E então, percebi o vento furioso a namorar com as folhas da árvore; preciso dizer que esse momento foi perfeito.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Nada mais, apenas saudade..

.. desta luz, desta cor, do cheiro desta casa, do pôr-do-sol desta varanda, e desta mademoiselle..,

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

suco de laranja das minhas manhãs, só faltava você; agora não falta mais..

Não entendo como as vezes tenho saudade das coisas que não vivi. Inexplicavelmente hoje, exatamente hoje, me deu uma vontade danada de morar em uma vila na Toscana, lugar de rara beleza, com suas colinas e vales a perder de vista. Eu e os meus, dando o ar da graça numa casinha medieval, uma música típica italiana desenrolando no ambiente; na mesa, a toalha estampada sob pães desposados na travessa; no jarrinho singelo, flores coloridas e vibrantes; no fogão, o leite quase fervendo; na janela, meu olhar debruçado sobre as crianças a correr e brincar; lá fora, a explosão dos girassóis enfeitando o paraíso.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

dos eufemismos..

Pintura de Georges de La Tour, Madalena.. (arrependida?)O ano está praticamente findo e literalmente o empurrei com a barriga, estive todo ele, paralisada. Mas, graças a Deus, há uma sensação de infinito todas as vezes que vai começar um novo ano. Creio que existe uma linha divisória, a da esperança. Estou assim, esperançosa outra vez. São poucos os projetos que tenho, mas são também inadiáveis. Destes planos não abrirei mão, serão concretizados, e em verdade vos digo: darei à luz a eu mesma, renovada. Não me interessa mais os altos e baixos, já avisto meu sucesso, mesmo que tímido; é a neurolinguistica programando meu cérebro. Digo-me isto, tenho que ouvir minha própria voz, ler minha escrita, serve para ficar na mente, atuando, me cutucando. E sem nenhuma chance de falhar novamente ou de ser só mais uma sobrevivente do dia a dia, pois tive todas as oportunidades e as larguei no meio do oceano, entretanto tudo tem limite. Já perdoei meus erros. Quebrarei este ano frustrante, insosso, sem cor, sem viço, sem labor, sem nada. O rasgarei do próximo que vem, e de mim.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Chuva: finalmente!!!

Gosto do cheiro que se espalha no ar depois que chove, parece que lava toda a poeira e deixa um úmido frescor com aroma de limpeza.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Do cansaço da subida..

Uns dizem, fulano teve sorte, pois nasceu em uma família de bacana; outros dizem, beltrano teve sorte, pois passou num concurso para Procurador. E daí! Dizer que aquele ou aquela pessoa teve sorte é desculpa, isso não existe, o que existe é a oportunidade convergindo com o preparo, quando estes dois se cruzam, viram uma combinação perfeita. Zezim, sobreviver tem um preço, porém viver bem tem um custo diferente, maior e exige esforço. Todos objetivamos caminhar a um determinado fim, e ao que esperamos e aspiramos para nossas vidas. Ambicionamos crescer profissionalmente e ser reconhecidos, pretendemos ainda crescer como pessoa, e da mesma forma queremos realizar nossos sonhos de consumo. São muitos propósitos a cumprir. E o ônus da conquista deste tão desejado sucesso está relacionado com: dedicação, foco, transpiração, obstinação, ousadia, ética, disciplina, persistência, em fazer, em acreditar, em buscar, em vender caro uma derrota, mas principalmente em se comprometer com PAIXÃO e se (RE)inventar; características suas que o destingue dos outros. Vá em frente, então. Devagar e com fé. Dia após outro. Pelo menos não se arrependerá no futuro de não ter arriscado. Amarre o seu entusiamo na estrela mais alta e vá atrás dele sem limites, nós somos do tamanho que acreditamos ser. Lembra? Sempre falei isso com você. Se veja gigante e entregue sua sorte a Deus. Trabalhe: e Ele não o abandonará. Vida é superação, é quebrar os nossos próprios recordes. E viver é tentar. Com o intuito de dar certo. Sem pensar que pode falhar. Mas não desistir jamé! E eu, tô aqui, para o que der e vier.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Amo-te, Roma

Como sou fascinada por esta terra! Minha vida de viajante se resume a antes de Roma e depois de Roma. Foi nesta cidade que as portas do mundo literalmente se abriram para mim, e que o sentimento do belo floresceu com maior força, foi aqui também que meu olhar se tornou menos egoísta mas mais exigente. A verdade é que foi este o lugar em que mais me senti próxima de casa, e em que meu coração verdadeiramente disparou dentre todas as paragens que visitei. Roma tem cara de metrópole com jeito de cidade provinciana. Aí na foto estamos diante do Coliseu, essa construção teve em tempos passados autonomia para abrigar até cinquenta mil pessoas, e têm quase dois mil anos. O lugar foi base de combates entre homens, entre animais, mas também entre homens e animais; tudo com o intuito de lazer. O curioso é que foi palco também entre embarcações, pois a arena podia ser inundada. Putz! O massacre devia ser grande e sangrento. Uma bagaceira sanguinolenta por todo lado, e o povo aplaudindo o feito. O Coliseu ainda é, há centenas de anos, o ícone dos tempos de glória de Roma. Nossa! O império romano foi esplendoroso mesmo e de uma megalomania fora do comum, tanto é, que ainda está de pé em seus resquícios legitimando a história. Quando entrei no maior anfiteatro de Roma, vi o quanto é gigante e aberto, porém tive algo que não soube explicar, uma espécie de comoção, de aprisionamento, senti falta de ar e tontura. Não sei se pelo lugar ou pelas inúmeras e grandes pedras da escadaria no qual me remeteu a um filme épico, é como se tivesse diante de mim, exatamente, uma cena banhada de sangue. Igualmente o achei parecido com as pedras do desenho de "Os Flinstones", e olhando por este prisma ficou mais light. Possivelmente esta sensação ruim é pelo espetáculo de morte que já vi em filmes, e como ocorreu aqui de vero, se fez bem pior, pois o sentimento foi da trágica comédia da realidade, e me deixou bastante agoniada.
Na Piazza di Spagna basta subir os degraus e assistir a um lindo pôr-do-sol, este lugar tem uma bela vista para as sete colinas de Roma. No alto fica a igreja francesa Trinità dei Monti, um dos monumentos mais marcantes da cidade. Vale a pena subir a larga escadaria. Quando se está em uma viagem tudo vale a pena, especialmente conhecer e beber de outras fontes. Roma, A Cidade Eterna, onde todos os caminhos nos levam até ela. Enfim, a mais atraente que conheci, e amei..

domingo, 2 de dezembro de 2007

do último alento..

Nuvens inquietas olham a chorar, o sol desmaia sorumbático, as estrelas já não faiscam tanto, a madrugada lastima-se angustiada, o dia já não é tão belo, ocorre que: um intenso tapete verde se alastra armando tenebrosa cilada; e o rio Poti deprimido agoniza,.. devagarinho.. devagarinho..

Eu

Simplesmente Selena