Há palavras que nos beijam, que é porto de abrigo. Nuas., decodificadas., constroem. Palavras que o vento leva, e traz. Palavras que perfumam, têm cheiro de mar e de colo de mãe. Palavras com sabor de aconchego. Aladas não se perdem; encontram-se na virtude. Palavras no silêncio dum olhar. Palavras que correm descontroladas em forma de lágrima, ou de gestos.. Palavras que mordem docemente, benditas não culpam os dentes nem a língua. Palavras que ajudam a acordar. Palavras em forma de boca, de beijos e de mimos. O caminho seja o das boas palavras. Demo-lhes asas. São tantas..
palavras são palavras nada mais basta!
ResponderExcluirSelena, lembro uma vez quando li esse poema para você em BH. Realmente exsitem palavras lindas e puras. Eis o verso completo de Alexandre O'Neill.
ResponderExcluir"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte"
É da boca que cai o alfabeto e voa frágil ou como ventania, depende do que se foi lançado. Palavras voam e cravam um coração. Vivo isso, já vivi, continuo vivendo. Tô cansada de amar e só levar pauladas!
ResponderExcluirAs plavras são um rosário de pérolas.Sábias, as tuas.
ResponderExcluirsempre tosca e imbécil. vai aprender a escrever queridaaa. se sangrar passa mercurio cromo!
ResponderExcluirpaixão é fogo, queima.
ResponderExcluiramor aquece, aconchega!