Entretanto, o que ansiamos é nos tornar pessoas melhores a cada raiar da manhã... desvinculamos de nós os núcleos engessados e nem de longe somos hoje o que fomos há um, cinco, dez ou vinte anos. Aquele de outrora ficou lá para trás e tirou as devidas lições. Caiu... Levantou... Aprendeu... É leviano atribuir juízo de valor ao outro como a mesma pessoa que atua hoje ou que ainda pode vir a SER. Portanto, podemos estar melhores ou piores, depende da opção que escolhermos, considerando que a mudança age em nós como um organismo vivo. E na verdade o que queremos é uma comunicação honesta e dual: sem manobras ou refúgios, sem armadura ou prêmio acariciador do ego, pelo simples motivo que visitar a realidade é recheado de prazeres.
Nascemos SÓS e morremos SÓS, necessitamos crescer SÓS e consequentemente (CON)vivendo com o outro a fim de alcançar o fiel feedback. Se preciso for, pedirei desculpas e desculparei, chorarei e reconciliarei, afinal não estou acima do bem e do mal. E que todos os seres humanos não gastem este tempo fugaz travando o perdão e a própria evolução, pois evoluir é equacionar desacertos para acertos. Enfim... a caminho em direção à maturidade e à compreensão das coisas. Não tem outro atalho que não esse. Porquê viver é precioso demais e é a grandiosa oportunidade para sermos felizes... pois sem demora, a vida se dará como um sopro.