quinta-feira, 16 de outubro de 2008

S O N H O S O H N O S

Penso que minha carência está numa categoria elevadíssima. De 0 a 10 devo estar em 9,9. Vejam só! Dia desses sonhei com um amor, aliás, eram dois amores esfuziantes. Um deles era nada mais nada menos que Caetano Veloso, e com aquele ar vadio e sedutor cantava ao meu ouvido dizendo ser o “último romântico”.
O outro amor, de tão plural e imenso, cravou-me feito tatuagem. Era simbiótica nossa troca, mas ao mesmo tempo essa intensidade que transcendia também me confundia em questão de segundos. Eu não compreendia quem era eu ou ele, pois nossos corpos se misturavam em nós. Desse amor, nem às paredes confesso.
Mas para que mesmo dizer os meus intangíveis amores? Eles se vêm e se vão como um delicioso e impalpável sonho. Sonhar é bom sobremaneira!, é onde consigo voar e ser sublime... é onde encontro meu ideal de amor, todos com o perfil do homem adequado em mim, aquele que sabe amar a minha medida. No entanto, a vida real não cumpre os meus roteiros.

Eu

Simplesmente Selena