
quarta-feira, 30 de abril de 2008
M I S T E R I O S A S

segunda-feira, 28 de abril de 2008
A biografia de uma vida vazia

“Pensando em fazer, pensando em fazer, se passaram 20 anos... Não consegui, não consegui, se passaram 20 anos... Ai, por que não fiz?, ai, por que não fiz?, se passaram 20 anos... Assim, se passaram 60 anos... Essa é a biografia de uma vida vazia.”
Rapidamente digitei tal mensagem em meu celular. E então daí refleti: conscientemente sinto-me assim, um sentimento íntimo me avisa o que se passa comigo, é que estou quase da maneira que fala o provérbio tibetano. As palavras de Lama Michel Rinpoche abriu meu olho mental a fim de cutucar minha consciência, e creio que conseguiu. Mesmo que eu esteja dormindo meu inconsciente está alerta, ele nunca me trai; vive em pé de guerra com minha frágil consciência. Depois de um tempo pensando, discretamente percebi que o sábio e simples ensinamento do monge não só me incomodou, mas pontiagudo martelou-me o juízo. E doeu os ouvidos da razão, doeu muito.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Piano em chamas

segunda-feira, 21 de abril de 2008
Uh la lá... Paris.. Bon voyage..

domingo, 20 de abril de 2008
O QUE ESTA IMAGEM TE DIZ?

quinta-feira, 17 de abril de 2008
branco e preto

terça-feira, 15 de abril de 2008
das coisas comezinhas...

domingo, 13 de abril de 2008
dos pecados e das virtudes..

Assistindo ao filme ''O caçador de Pipas'', vi um sábio homem dizer para um rapaz a seguinte frase: ''Meu jovem, no mundo apenas existe um pecado: o roubo, todos os outros são derivados deste. Como: quem mata alguém rouba-lhe a vida e o direito de ser mãe, pai, filho, esposa... Quem mente rouba de alguém a verdade...''. Neste momento pausei o filme e refleti sobre isto. Afinal, todos nós roubamos algo ou alguém de alguma maneira? Eu sou uma fraude? Você também? Somos predadores em potenciais da nossa própria sorte? E por aí segui tarde adentro voltando-me como a uma fita que se rebobina, e, com o filme em pausa e tantos questionamentos sobre a frase daquele senhor, me permeti fazer muitas ponderações.
No entanto, após um momento de introspecção eu me trouxe de volta à realidade, deixando meus pensamentos imersos lá no lugar deles, e então falei em voz alta: uai!, mas pecado vêm atrelado ao perdão, não é mesmo? Decerto, é a mais pura verdade, cujo perdão é pai da transgressão e de alguma forma estão acorrentados um ao outro. Todo pecado necessita do perdão; para todo perdão ocorreu um pecado. Se o dolo sai de dentro de nós, pecamos só pelo fato de sermos imperfeitos, porém se arrependidos nos tornamos, lutamos pela conquista do tão ansiado perdão.
Primeiro nossa consciência faz juízo de nós mesmos, e em punição acende dentro das nossas cabeças a lâmpada do remorso. Examinamos nosso eu por si mesmo. E dói. Como ferida aberta. É a assinatura do nosso arrependimento. Daí recorremos a infinita misericórdia de Deus, que perdoa se há verdade no sentimento. Esta é a Lei Perfeita que aprendi, todavia que ainda hoje acredito.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Curioso..
Quando estou lendo um livro e deixo-o no criado mudo para retomar meus afazeres, tenho a nítida impressão que a história está lá acontecendo, mas ao mesmo tempo todo aquele universo espera por mim. Sei lá, sinto que faço parte de alguma forma, que adentro as páginas e observo o desenrolar da ficção, porém despercebida. Considero a escrita e o livro as maiores invenções do ser humano. Poder ler, imaginar e se transportar ao cenário é viajar sem precisar ir ao lugar. São os livros que me livram do cativeiro. Preciso deles para manter minha sanidade mental. Eles curam-me. Salvam-me. Do mundo. De mim.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
MOSAICO DO CRIME; Imprensa e TV atrapalham
Penso que a imprensa está exagerando acerca do caso Isabella Nardoni. Foi uma tragédia para todo o país, um crime brutal, coisa para bárbaros, foi sim. Mas não cabe sofismas, este episódio sinistro deve ser criteriosamente levado em conta várias possibilidades, inclusive a de que os principais suspeitos possam ser inocentes, também. Se realmente forem os culpados, que paguem sua dívida. Todavia a opinião nacional não é lei e nem é profeta. Sendo então de total responsabilidade da polícia e da justiça. Não se pode fabricar "culpados", deve haver um maior detalhamento pericial, sigiloso e absoluto, sem fazer desse infortúnio, um SHOW. Posso estar enganada e ser até leviana, mas tenho percebido pirotecnia em alguns programas de TV, aproveitam tal barbaridade como gancho para subir no IBOPE, e isto é falta de ética. Chega a ser imoral! Usam imagens da mãe da menina, a bombardeiam de perguntas, a seguem na missa de sétimo dia da filha, valorizam a presença dos curiosos na porta de sua casa: a negam a dignidade de sofrer e chorar o seu luto. Tantos flashes para Ana Carolina, entretanto, ela precisa ficar só, ver a ficha cair, exprimir sua tristeza, sentir raiva, saudade, lavar a alma, enfim.. Tanto é que a vi dizendo que a filha não gostaria que ela sofresse. Talvez fuja desse sentimento por medo de encarar de frente a lesão que a dor causou, do qual não seria salutar. O ser humano carece de momentos seus, de se moer se houver necessidade, de questionar a maldade do mundo e das pessoas, de gritar, de sangrar. Mas mesmo que ela se permitisse ficar sozinha nesse momento, não poderia; roubamos-lhe o direito. E de tanto assistir ao espetáculo em cima do coracão partido dessa mãe, nasce em mim a vontade de bradar um: PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! E que fique bem claro, Ana Carolina não é uma celebridade.
sábado, 5 de abril de 2008
PRETA GIL: faça-me o favorrrr!!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008
da dor devastadora..

quinta-feira, 3 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
"Rompi tratados, traí os ritos"
O que Ney Matogrosso tem em comum com a Gyselle do bbb8? O Olhar da Esfinge: "Decifra-me ou Devoro-te". Ele misteriosamente devora com seu olhar direto e franco, com suas músicas lindas e precursoras. Ney olha para além, acompanha a vida com um olhar quente, olha dentro do coração, parece vê o fundo de nós. Foi então que lá pelos anos 70 rebelou-se, mostrou seu sangue latino, se desnudou, se pintou, requebrou, ousou, transgrediu, rompeu convenções, não cumpriu as regras nem etiquetas impostas; foi ele mesmo. Gritou, cativou, gemeu, escandalizou a época, mas disse a que veio. E imprimiu sua marca. Quanta personalidade! Ney a mais pura MPB. Ney performático. Ney carismático. Ney estiloso demais. O showman em toda sua arte Maior.
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