Marcas na pele assinando o parto que deu a luz à uma vida contrasta a marca da cicatriz de dor que pode trazer a morte, não no todo, mas a morte de sentimentos.
A mesma marca que carimba a sabedoria do nosso existir, as rugas, podem ser interpretadas como a aproximação do fim, ou o até o (re)viver, depende do estado de espírito do qual se esteja.
Marcas internas de um amor passado que deixou alegria, destoam com as nódoas de amores mal resolvidos que entorpecem o coração e a alma.
As marcas das pegadas em sentido da chegada que escancara o riso, não parecem nem de longe com o rastro da partida que traz lágrimas aos olhos.
Os momentos alegres e tristes, bons e ruins que vivemos, firmam o enredo da narrativa de cada um e nos tornam prudentes. Das marcas que contam e cantam a evolução: a minha, a sua, a nossa biografia. No entanto, façamos das nossas impressivas particularidades uma bela canção a cunhar nossa história e a de outros de maneira otimista.