Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
sábado, 3 de janeiro de 2009
de ser feliz
Não desistirei, nunca mesmo, de ser afortunada de alegria. Vejo a humanidade atrelada aos prazeres do dinheiro e da carne e esquecem realmente o que traz a verdadeira felicidade. Dia desses li em algum lugar que a felicidade nada mais é que sabedoria. Refletindo sobre sabedoria e felicidade, percebo que um valor calha ao outro. Bendigo os sábios, pois são felizes! Porém nem todos nós avaliamos a felicidade a uma qualidade de espírito; um momento se está feliz, noutro se está triste. Para mim, a verdade é que, posso estar triste mas ainda assim ser feliz. O estado de contentamento não deve ser associado a coisas externas - ou seja, a objetos, ao status, ao dinheiro, ou as pessoas que nos cercam. Felicidade não é uma ilusão, é algo mais simples do que se pensa, e um bem alcançável. É a ventura de conquistar o sucesso pessoal: sucede do trabalho interior e de uma decisão subjetiva e intransferível. Sou abençoada... sou feliz por minha única e irrevogável opção.
Posso vender minha imagem bem legal, isso me faz diferente e apresentável, mas será que seria de todo, ética?! Pois é.., então vamos: adoro apreciar pintura, posso não entender, mas meu coração sente. Tenho saudade da infância no interior, me lembra meus avós. Para este momento escrever é meu ofício, a palavra é minha flecha, todavia não quer dizer que vou ferir alguém. Gosto de conversar. Amo viver! Tudo que acontece na vida é bom, até os desencontros. Falo pelos cotovelos, me derramo demais. Não é nada difícil iniciar uma boa palestra com alguém que acabei de conhecer. É ligeiro bala! Até mais do que deveria ser. Penso que a solidão também pode ser bela. Gosto de momentos meus. Já borrei meus cílios na negridão da noite. Não gosto de falar só o trivial. A paciência as vezes não me visita. Gosto de gente inteligente. Adoro liberdade, viajar e visitar museus, eis o meu balão de oxigênio. Se pudesse conheceria o mundo, este é meu sonho de consumo.
Quase gosto da vida que tenho, e estou aprendendo a desfrutá-la em toda a sua singeleza, sem cobranças nem idealizações.