Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Descobri que gosto dos clichês
Bem, dou-lhe uma... deleite é lembrar das coisas gostosas que passamos, também das lições que aprendemos... se bom ou ruim de alguma maneira marcaram fundo. O primeiro jardim, a infância, o primário, o ginásio, os colegas, os amigos, as decepções, os medos, os beijos, enfim... a faculdade, nem que esta tenho sido prestada apenas dois semestres, ainda assim assinalou pra mim uma etapa deliciosa. Na verdade, dou importância valorativa para momentos que foram bons, e eles são fugazes, volatilizam com o sopro do vento. Não consigo segurar. Ah, que raiva! Queria prendê-lo na mão. Dá uma saudade danada, bolas sou assim. Gosto disso. De recordar prazeres. As paragens em cada recôndito de uma cidade qualquer desse mundão de meu Deus. As viagens interiores: aquelas em qual entrei e me enxerguei com o poder de um raio xis. Xiii... eu me vi. É, eu me vi. De ponta a ponta. Inteira e aos pedaços. Mas sou eu. Aprendiz do tempo. E mudando de pato pra ganso, o ano se inicia veloz... estou com o maior gás. A sensação é que o tempo tem tempo. Tenho que me agarrar ao que acredito. Entonces, há de chegar o tempo que espero, e que venha para sempre o que não é eterno, mas que seja com graça, fé e razão de viver.
Posso vender minha imagem bem legal, isso me faz diferente e apresentável, mas será que seria de todo, ética?! Pois é.., então vamos: adoro apreciar pintura, posso não entender, mas meu coração sente. Tenho saudade da infância no interior, me lembra meus avós. Para este momento escrever é meu ofício, a palavra é minha flecha, todavia não quer dizer que vou ferir alguém. Gosto de conversar. Amo viver! Tudo que acontece na vida é bom, até os desencontros. Falo pelos cotovelos, me derramo demais. Não é nada difícil iniciar uma boa palestra com alguém que acabei de conhecer. É ligeiro bala! Até mais do que deveria ser. Penso que a solidão também pode ser bela. Gosto de momentos meus. Já borrei meus cílios na negridão da noite. Não gosto de falar só o trivial. A paciência as vezes não me visita. Gosto de gente inteligente. Adoro liberdade, viajar e visitar museus, eis o meu balão de oxigênio. Se pudesse conheceria o mundo, este é meu sonho de consumo.
Quase gosto da vida que tenho, e estou aprendendo a desfrutá-la em toda a sua singeleza, sem cobranças nem idealizações.