sábado, 31 de julho de 2010
ELA FOI; DOEU MUITO
Até mais do que pensei que pudesse doer. É como se meu coração vertesse sangue em conta-gotas. Tô aos prantos olhando meus pedaços pelo chão. Sinto falta do cheiro dela, da reclamação dela, da chatice dela e até das brigas comigo. Ela foi... para mudança: foi viver em Lisboa. Nova casa, nova cidade, novo país, nova vida na própria vida. Mas crescer, para mim, é saber a hora de ir... E ela foi, mas conseguiu me deixar nocauteada.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
LINDA LEVE SOLTA

terça-feira, 27 de julho de 2010
COMO FILHA

segunda-feira, 26 de julho de 2010
REPRESENTANDO PENSAMENTO
ESCREVO porque preciso colocar lá fora e retornar cá dentro um pouco de mim. Porque uma folha em branco e uma caneta me seduzem - ainda nessa condição. Somente a palidez da folha de papel: seca, esclerótica, virgem. Então inspiro e expiro, é preciso transcrever vida nessas páginas. Colocar calor, suor, lágrimas, sorrisos, lástima, amor... Despejar toda espécie de emoção e sentimento para calar o papel. Gosto do preto-e-branco. Seus extremos me fascinam. Uma fotografia, um filme noir, um clipe antigo e chuviscado. Opostos complementam-se: um é sombra, o outro espelho; um é tinta, o outro é luz. Por isso encho de caracteres meu pensar demente e são. Porque preciso da companhia das letras que formam palavras e textos. Talvez eu precise para existir um pouco mais, ou até para não morrer sem falar o que sinto. Aqui é meu púlpito “particular”, mas nem tão particular assim, afinal estou na rede. Que volúpia é poder gozar a leitura e a escrita amadora! Cada um sabe a dor a e delícia de ser o que é...
MELINDRES DO EU
sábado, 24 de julho de 2010
PRA MIM...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
DAS (IN)CERTEZAS
Todos os dias tanta “certeza” me cai de pára-quedas na fuça. É como se cuspisse pra cima e depois tivesse que aguentar a chuvarada. Mas, gracias a La vida liberto pouco-a-pouco minhas frágeis certezas. Grande iludida era eu. Inflexibilidade e desatenção não mais, nunca mais. A gente aprende a viver é vivendo. Agora a autovigilância brota. Faço parte do UNO. Sou apenas um grão de poeira ex-marrenta. Resta-me deliciar com uma taça de vinho degustando em meus cinco sentidos e em minhas tantas sensações que ainda podem surgir. Quem sabe?!
OH, MEU PAI ! ! !
DAI um bom desconto às minhas firmes e falsas crenças. Elas são tão tolas, obsoletas e a verdade não é minha. O meu parecer já não mais se comporta em si mesmo, desapareceu, gastou-se. Opinar - por vezes - é um pé no meio do saco! Não cabe mais discutir bobice, irritar-se ou ter uma opinião formada sobre tudo. Nada mais importa tanto. O consenso é – tão tudo - mais sensato, é essencial.
ESTOU TRABALHANDO, JURO
AUTO-PROTEÇÃO
FALTA TERNURA
HÁ UMA tensão inquieta, um equilíbrio precário, uma desconstrução do afeto. Como se estivéssemos tentando escorar um edifício de trinta andares com palitos gigantes.
SÉRIO
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
DOCE VIDA

SABE aquele momento em que crescia minha vontade feroz de viver? Era quando eu olhava meus pequenos dormindo, alimentados e cheirosos. Ah, e quando eles acordavam e me sorriam, eu sorria junto e para eles dizia: sorriam para vida, meus amores, sorriam sempre! Quer saber? Aquele instante justificava todo o resto. Eu não tinha fome nem sede, porque além de iluminar minha vida, também clarificava tudo ao redor.
NADA A VER
Gente, sem exaspero. Sabe aquele comentário sem a menor noçãozice?! Isso aí. É desse modelo que minha vida anda recheada, e eu tento entendê-los, mas não consigo, ou fujo léguas para não matar a charada. Tem momento que me acho tão esperta, noutro sou estúpida na mesma medida: o motejo me faz vacilar. Eu replico cada parvoíce sem tamanho, pombas! Será que nunca vou saber ouvir e calar? Entonces, eu digo que não vou questionar nada, que não vou cair mais nessa de retrucar, e quando vejo páaaa... retruquei. Não tem jeito, sou um ser passional e impugnador, meu olho teso olha além da ilação, porém não joga a farpa, apenas discorda veemente. Mas, eu penso com meus pneus: que idiotice de marca maior! Contestar para quê? Se não é, não é e ponto final. Eu sei, sou das mulas mais otárias porque me nego a aprender a vida, porque nunca aprendo, porque pôorra de eu! Fuuui...
sábado, 17 de julho de 2010
Everythings Gonna Be Alright...
No woman, no woman, no woman, no cry ! ! !
NÃO se preocupe com nada, querida! Tudo vai ficar bem. Cada coisa que você enxergar difícil vai se afrouxar. Tudo, tudo, tudo vai exatamente ficar em seu lugar. Não se preocupe com nada, meu bem. Você vai conseguir: basta ter esperança. Eu também vou buscar o melhor para nós, eu creio nisso, eu creio em Deus. Está tão perto, minha menina. Olha esse dia, essa brisa, essa tarde, essa planura, essa LUZ... Olha para nós, para nosso amor, ouve o som da natureza, dos pássaros, do vento passeando em seu rosto lindo... ouve a nascente que convida à beber sua água pura, fria, encantada. Ouve a voz do amor que grita em nós... Não esquente sua cabecinha com nada, minha criança. Veja essas nuvens, elas cantam nosso hino, preste atenção, nêga! É nossa canção da Confiança que o Vento da Boa Sorte trouxe, eu consigo escutá-la, ouça também. Oh, amada minha, a melodia é tão linda! Canta comigo, aqui baixinho. Tenha paciência, perseverança, firmeza. Acredite em mim, em você, em nós, na vida. Eu estou aqui, princesa! Basta olhar, estou aqui...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
MADELEINE McCANN; QUANTAS EXISTEM NO MUNDO

QUE A CRIANÇA VIVA EM MIM

terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
QUE MANCADA BEROSA ! ! !
domingo, 11 de julho de 2010
CASAGRANDE

METENDO AS MÃOS ? ? ?

PARALISIA DO SONO: PEDREEERA ! ! !

quinta-feira, 8 de julho de 2010
TANTA GENTE CANTA, TANTA GENTE CALA

NÃO CONTO NEM CANTO LOUVORES

PARIS ROMA VENEZA
CIDADES extremamentes românticas que causam frisson ao simples e puro desejo da paixão. Remete-nos a aspiração, ao vigor e a vontade de usufruir cada centelha do instante. Ah, quiçá o idílio com mevéio por tais belezas que muito têm a oferecer ao nosso amor, é quase tudo que quero. Paris é a cidade da Luz, do saber, do poeta e boêmio Baudelaire, é a cidade do romance. Roma escrito ao contrário é Amor, é a cidade por quem meu coraçao mais bateu descompassado, perdido, apaixonado; lá senti como se regressasse ao passado, creio que tenho um caso antigo com a cidade das Sete Colinas. Veneza tem cara da canção de amor, a própria cara do amor, é a cidade mais inverossímil do mundo, onde o romance pode ser mais apurado, mais degustado, mais, mais, mais... Eu diria, seja em Paris, Roma ou Veneza: qualquer história de amor vale a pena. Todas elas são meu sonho de consumo, mas a cidade do amor é onde se está amando; onde melhor o AMOR se cumpre... onde maior e melhor o amor valerá.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Do Pe(a)s(s)ar do Tempo

segunda-feira, 5 de julho de 2010
ALGUÉM PODE ME DIZER O QUE É ISSO?
Queria saber o porquê de alguém sentir tanto tédio. Mas não é o tédio - propriamente - que está no dicionário, é um tédio de querer algo, uma coisa que parece não existir, é um tédio da falta de movimento, ou do pouco movimento, ou de que se passe a vida rápida. Vai entender!
DIAS RUINS
domingo, 4 de julho de 2010
QUANDO CRIANÇA, ESPERANÇA
Ser criança é tirar flor no mato e doar a uma velhinha, é o botão de rosa, é acompanhar o abrir das flores que chamamos “onze horas”. É deleitar-se com o canto dos passarinhos, é ter um amigo invisível, é conversar com as árvores e dá nome a elas. É embalar-se com o som estridente da cigarra. É amar o cair da tarde e tirar os insetos das pernas. Acordar com o galo cantando e alimentar as galinhas. Ter uma criança dentro de si é ter atitude. É ter um olhar curioso frente à vida, é o desabrochar de cada sensação... despida, imaculada, pura.