Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
domingo, 11 de julho de 2010
PARALISIA DO SONO: PEDREEERA ! ! !
A SENSAÇÃO literal é de estar enterrado vivo, não mais que isso. Alguém que lê este blogue já passou por isso, gentê? A bagaceeera é fêa! Uma espécie de duelo do eu-comigo. Deus, é uma transe pavorosa! Eu não conseguia mover um músculo sequer, fiquei praticamente com o corpo teso, mas a mente viva, muito viva! A impressão de falta de ar era desesperadora. Eu gritava: - Socoooooorro, ajudem-me pelamordedadáaa!!! Coloquei tanta força para acordar e nada, nada, nada... e o danado do cérebro estava lá, inteiro, intacto, espreitando todo meu sofrimento sem fim. Eu tenho para mim que quando acontece a luta para o acordar, estou sempre com os olhos abertos observando o cotidiano, mas cadê minha voz? Ela não saía, ela não sai, nunca sai. E digo: - Caráleo de asa, ninguém me ouve aqui na porra dessa casa, ninguém me ouve! Olhem eu aqui morrendo, cacete! E o tempo vai passando e me deixando cada vez mais angustiada. E repito: - Dessa eu não escapo, eu não saio dessa, vou mesmo virar presunto. Daí eu penso rápidão, ligeeiro: - Ninguém pode mais do que Deus, ninguém pode mais do que Deus, ninguém pode mais do que D...! O combate varia entre um a dois minutos de aflição iminente de morte. Tenho tido ultimamente com uma frequência maior e está me deixando com medo de dormir pela manhã, é o momento que vem a Coisa. Não vejo monstros, o que vejo são pessoas que estão na mesma casa que eu. O último fenômeno ocorreu na semana passada, enxerguei meu marido - que dormia ao meu lado - pressionando meu tórax como se quisesse me ajudar a respirar e, no entanto, sufocava-me ainda mais. Esses dias estiveram muito estressantes, talvez um dos motivos para eu passar por mais essa cruz. Então, resolvi ler sobre o assunto. Tem muito a ver com estresse, falta de sono e medicamento ansiolítico. Ah, uma dica no momento do terror, é virar os olhos para um dos lados que passa a luta braba entre corpo e cérebro. Ow, coisa ruim da poooorra! “É a peleja do diabo cum dono do céu”.
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Deixe o seu soninho que assim que o sol se levantar lerei com carinho.
Posso vender minha imagem bem legal, isso me faz diferente e apresentável, mas será que seria de todo, ética?! Pois é.., então vamos: adoro apreciar pintura, posso não entender, mas meu coração sente. Tenho saudade da infância no interior, me lembra meus avós. Para este momento escrever é meu ofício, a palavra é minha flecha, todavia não quer dizer que vou ferir alguém. Gosto de conversar. Amo viver! Tudo que acontece na vida é bom, até os desencontros. Falo pelos cotovelos, me derramo demais. Não é nada difícil iniciar uma boa palestra com alguém que acabei de conhecer. É ligeiro bala! Até mais do que deveria ser. Penso que a solidão também pode ser bela. Gosto de momentos meus. Já borrei meus cílios na negridão da noite. Não gosto de falar só o trivial. A paciência as vezes não me visita. Gosto de gente inteligente. Adoro liberdade, viajar e visitar museus, eis o meu balão de oxigênio. Se pudesse conheceria o mundo, este é meu sonho de consumo.
Quase gosto da vida que tenho, e estou aprendendo a desfrutá-la em toda a sua singeleza, sem cobranças nem idealizações.
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