quinta-feira, 17 de março de 2011

LIVRO DE GRIFE

Nesses dois meses que passei em Lisboa, além de me dedicar a minha filha e minha princesinha li quatro livros. Eu adoro ler, mas estou longe daqueles leitores ávidos que devoram uma maratona de páginas em apenas um ano. Hoje expressarei a minha (reles e pequena) opinião sobre “O Livreiro de Cabul” lido em terras lusas. Bem... confesso que torço o nariz para Best Selleres. Tenho certa resistência aos livros campeões de vendas, mas como todos têm uma opinião formada sobre tudo, eu também tenho a minha sucinta percepção. Ora vejam bem... não me chamem de louca varrida diante de minhas impressões, please! “O Livreiro de Cabul” chega a ser cansativo no decorrer da narrativa. Todavia, a cultura do islã me interessou. Como dormem, moram, rezam, oram, amam, alimentam-se, enfim. Ficcional ou real não me apeteceu nada no livro - com uma profusão de personagens - senão a realidade muçulmana e o cotidiano "desventurado” que LEILA (filha de Bibi Gul e irmã de Sultan Khan, o livreiro) levava em seus momentos de vida afegã. A moça de dezenove anos era apenas um burro de carga sem oportunidade para amar, viver, respirar, ser gente e ter uma profissão digna. Leila, a personagem mais marcante e que mais me chamou atenção. Tanto pela dureza de seus dias em sua jornada escravizada e sem escolhas. A ela tudo era imposto; especialmente a infelicidade de passar o resto de sua vida subjugada por todos de seu clã. Desta forma, nada mais tenho a acrescentar sobre o livro. Desculpem-me.

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