


Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não colecciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
FERNANDA MELLO
Mineira, compositora, plubicitária, cronista e blogueira. É também autora do livro Princesa de Rua, e umas das canções mais lindas do "Jota Quest" a letra é dela. Quem pode pode!
A infanta Chloè não vem por agora rumo ao clima tropical, pois vossa mãe não pode acompanhá-la. Nesse caso, a pequena Lolê alegra-me com cada momento guardado na retina... de mimo, riso, abraço, toque, cheiro e da magia do amor precisa-se.
Saber-se mãe é amar incondicionalmente até o último suspiro, sim, é! Entretanto, este amor é manifestado através da dedicação, da doação, do comprometimento, do zelo, do sacrifício, da devoção e do preparar para cada barreira da vida. Ser mãe é destinar-se a um fim maior, é designar o bem e o bom, é não ver as limitações laboriosas... Ser mãe é encarar seres obtusos e despreparados ao diferente, é poder se orgulhar do filho que vem para nos ensinar a amar melhor. E é no rebento onde encontramos o melhor de nós, a nossa melhor versão. E basta olhá-los [depois de um abraço seguido de um sorriso perfeito] para compreender o que quer dizer: “ Teu sorriso prende, inebria, entontece. És fascinação, amor...”.
Eu amo jóias, não nego! E essas estão irresistivelmente maravilhosas [não fosse minha condição financeira (risos)]. Se liga no preço do conjunto, meus amoresss: 1 par de brincos em ouro com diamantes e topázios coloridos + anel em ouro laço com diamantes e topázios coloridos, eis a bagatela de quase 12 mil reais. Básico, não! Mas quer saber? Eu amo as coisas boas da vida!
A minha filha Palloma baixou o filme “Limitless” para assistirmos à noite. É uma obra ficcional e curiosa. Como uma espiã, vou entrar de cabeça no desenrolar da história. Estou ansiosa para assisti-lo! Li um pouco sobre o enredo e fiquei de cara fascinada. Conta a história de um escritor fracassado e sem concentração que não consegue terminar as primeiras linhas de seu livro. Mas... ao engolir uma droga conseguirá em poucos minutos um potencial cerebral de 100%. Fora do comum, não! Diz-se que usamos apenas 20% de nossa capacidade intelectual. Não fui ler tanto sobre o roteiro para não atrapalhar o meu olhar. Pois bem, hoje vou tirar minha percepção de “Sem Limites”. Mal posso esperar.
esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... esta... [que está tocando aí dentro deste coração]
... de quarto, de lugar, de cidade, de continente, de casa, de estado de espírito, de trajeto, de carro, de rumo, de sentimento, de pensamento, de frase, de paradigma, de roupa, de esmalte, de cabelo, de hábito, de opinião, de atitude, de olhar. Mudar... do Oiapoque ao Chuí; de leste a oeste. Mudar... mudar... [sempre que for preciso... para recomeçar...]
Há alguns poucos anos embarquei no prazer da escrita para tudo que vinha a cabeça: o que alegrava e torturava, mas hoje, escrevo por sentir que preciso externar meus sentimentos melhores [alguma indignação se precisar] e emoções. A palavra me é como um bálsamo, aquela catarse que alivia tudo que vivencio e observo, é a minha maravilhosa tempestade de idéias, a chuva que me lava por inteira.
É de minha personalidade e característica “ariana” dizer, eu sou; digo-vos então, eu serei. Serei dessas pessoas que aprendem com o tempo a ver o bom de cada situação. Ver o melhor das pessoas e enxergá-las pelo melhor ângulo entendendo que cada argumento tem seu valor. Sem pieguice ou faceirice estou contente com o melhor que posso extrair de mim. As perspectivas já não me prendem mais, nem as emoções, nem o exagero de querer ser realista em tudo, nem o meu lado negativo que teime aflorar [eu piso nele e coloco debaixo da sola do pé]. Não é difícil sorrir, amar, ser esperançosa e nem aceitar a condição que vivo. Se não posso mudar o momento, mudo eu. Serei uma mãe melhor, uma mulher melhor, uma irmã melhor, uma sogra melhor, uma comadre melhor, uma amiga melhor, enfim... serei uma grande abuela(avó) cheia de saudade a esperar a sua netinha que mora além-mar...
Ontem adormeci assim, aflita e preocupada, num brainstorming pessoal. O choro embargava minha garganta das dores dela, a preocupação dela, a angústia dela que absorvi e me comoveu, mas eu não pude fazer nada. Hoje acordei assim, com o nó dentro da goela querendo explodir. Chorei de mim, chorei dela. Há dias assim, onde quero mudar o mundo, onde vislumbro ajudar meu irmão, onde tenho que mudar meu mundo pra poder ajudar o mundo do meu irmão.
"A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã." (Melody Beattie)
Quem já não passou por isso. Sabe o instante em que somos apresentados a uma pessoa e ela nos recebe num apertar de mãos sem vontade, sem viço, sem empenho, sem vigor, tomado por um desapontamento sem razão de ser? Nossa, que coisa chata! Dá em mim uma desilusão total que produz um efeito esquisito pra caramba. Eu sempre gravo na memória a impressão causada quando ocorre o chamado primeiro encontro.
A minha esperança desperta, invariavelmente, com os pássaros que bicam o vidro da minha janela. E mesmo nos dias mais cinzentos, sem chão e sem riso, eu não perco a confiança, ou melhor, exercito-a tanto que me cabe imenso, pois esta se amolda a mim. Meu porto-seguro e certeza de dias melhores chama-se Cristo Jesus. Proponho-me então - ao acordar - que meu dia comece cheio de luz, cor, alegria e fé no futuro.