
.. bastou um olhar para dizer todas as palavras caladas e surdas. Deslizou arrastando correntes pela casa sombria. Sentiu as pernas coladas. Soturna catou seus cacos para não deixar nenhum vestígio, queria lavar o chão, ora cúmplice da paixão arrebatadora. Mas esta feneceu como o consumir de uma vela. Como a pilha que se gasta. Chamou o elevador, entrou e se agasalhou no fundo dele, olharam-se como se engolissem suas ruínas. O silêncio negava o sofrimento. A última troca de olhar tinha o som de mil sinetas. Fechou a porta do elevador e caiu no fosso.. Era o fim.
quiçá fosse um dia de domingo de tarde?
ResponderExcluirP... que pariu tá doído e liiiiiiiiiinnnnnnnndo!
ResponderExcluirBeijos.
Texto simples e bonito.
ResponderExcluir