Sinto-me tão só quanto o som solitário do piano no concerto de Chopin n°2, que se engendra nas profundezas de mim a me cortar de norte a sul, de leste a oeste, na carne, na célula, na urina, na alma, no certo, no avesso, no meu recalque e na minha falsa verdade. Sou frágil agora tal pele de bebê no deserto. A famigerada frustração vagueia como uma onda feroz a se alastrar em meu peito sem cerimônia como se gritasse se esgotar. Carente de afeto, choro.. e em queixume abafado clamo a Deus, grávida de fé.
Texto excepcional e desconcertante. daqueles que escreve pintando o papel e se libertando do sentimento ruim. Mais uma vez parabéns.
ResponderExcluirsacode o saco pesado da tristeza!
ResponderExcluirJá pensaou em escrever uma novela amiiiga?! escreves de costas. E pq não de frente, iria ganhar dinheiro, e bastante!! Texto belo!
ResponderExcluirÉ vc ou uma personagem? fico confusa as vezes, confundo vc com a personagem. Gostei do texto.
ResponderExcluirLindo.
ResponderExcluirÉ dessa forma que eu me arrasto pelos caminhos da vida. Sigo rotas alternadas e as altero, se preciso for! E você miamiga derrame sua tristeza bem devagarinho dentro de mim para fazer parceria com a minha.Esse seu texto me levou ao chão, me levanta !
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