Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
segunda-feira, 2 de março de 2009
Bial lê os blogues...
O belo dircurso de Pedro Bial pode ter sido inspirado em - Francine boneca de pano, do blog "De Cara Pra Lua". Francine liberta sua Emília e vira gente de carne e osso: fala, sonha, sorri, chora e erra. Valeu as palavras do apresentador para milhões de espectadores no paredão de domingo, FRANCINE X MIRLA. Cada frase dita; uma razão de ser. Questiono a veracidade das peças do xadrês dessa novela da vida real, o desabrochar de cada personagem como um todo: seu existir, seu pensar, sua natureza humana, sua gula. Simples assim. Abaixo transcrevo a deixa do leitor mais próximo do jogo - Pedro Bial, e a minha observação em negrito ao lado:"Meninas. Francine, Mirla. O elemento entra no Big Brother: o sujeito tenta ser o que pensa que é, tenta ser o que pensa que os outros pensam que ele é, o que ele pensa que consegue fazer que os outros pensem o que ele é ou quer ser... (para Francine e Mirla). O que pensa parecer, o que parece, o que desaparece... (esta foi uma direta só para Mirla). Nasce boneca, rostinho de porcelana, corpinho de pano. Da boneca o pano vai se esgarçando, rasgando, a porcelana racha, trinca, quebra a cara. Tenta se esconder achando que fuga é proteção... (para Francine que se escondeu na força de Max - o benhê dela). E de repente, cadê a boneca que estava aqui? Fica sem graça ao perceber que não perde a graça trocando porcelana e pano por carne e osso... (lógico que foi para Francine). E aí já é tarde demais... (essa foi na lata para Mirla). Virou gente, então tudo fica mais complexo, as coisas saem de controle... (para Francine e Mirla, pois o público escolhe o que vê!). Aí diz uma coisa, repete. Diz uma coisa, e a gente aqui, vendo outra coisa. Contradição! Confusão!... (Mirla quando pediu para sair da casa por pura covardia). Como cantou o Cazuza: "tuas idéias não correspondem mais aos fatos". Essa confusão grita aos olhos do público... (novamente para Mirla). Quem é você, você sabe? O que você deseja, você sabe? O que faria se você pudesse escolher, você sabe?... (este inquirir foi para Francine e Mirla, algo como um acordar!). O público quer saber, e por isso FRANCINE, VOCÊ FICA!!! Vem pra cá, Mirla!"
Posso vender minha imagem bem legal, isso me faz diferente e apresentável, mas será que seria de todo, ética?! Pois é.., então vamos: adoro apreciar pintura, posso não entender, mas meu coração sente. Tenho saudade da infância no interior, me lembra meus avós. Para este momento escrever é meu ofício, a palavra é minha flecha, todavia não quer dizer que vou ferir alguém. Gosto de conversar. Amo viver! Tudo que acontece na vida é bom, até os desencontros. Falo pelos cotovelos, me derramo demais. Não é nada difícil iniciar uma boa palestra com alguém que acabei de conhecer. É ligeiro bala! Até mais do que deveria ser. Penso que a solidão também pode ser bela. Gosto de momentos meus. Já borrei meus cílios na negridão da noite. Não gosto de falar só o trivial. A paciência as vezes não me visita. Gosto de gente inteligente. Adoro liberdade, viajar e visitar museus, eis o meu balão de oxigênio. Se pudesse conheceria o mundo, este é meu sonho de consumo.
Quase gosto da vida que tenho, e estou aprendendo a desfrutá-la em toda a sua singeleza, sem cobranças nem idealizações.