Muitas das noites de minha infância ouvi histórias incríveis de sapos encantados, príncipes, princesas, pôneis voadores, sereias, bruxas... Ah, titia querida! Eu entrava em tua voz com a lucidez das crianças na sofreguidão do "foram felizes para sempre". Didi, minha fada benfazeja. Eram belíssimas as fábulas que me contavas. Percebia o bem e o mal de forma alegórica no véu da ficção como fatal realidade. Mas, contudo, todavia, eu cresci. Abriu-se então um imenso buraco em meu peito. Nada mais.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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