Fotografia by Catarina Nery
Boca seca, língua seca, sede imensa, intensa, ansiosa. Sede do onírico, do irreal, do idílico, do paraíso. Sede da mente sedenta do nunca e do sempre. Boca seca, sede... da ordem imperfeita na desordem perfeita. Sede do desejo corrosivo, do grilhão que degola a paixão, da saliva do beijo bebido. Boca seca, sede... da letra que não vem ao papel, que nunca vem quando mais quero.
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