NUNCA entrei nessa historinha de que MICHAEL JACKSON fosse pedófilo. Nada foi comprovado, nada: nenhuma carta, nenhuma escuta, nenhuma foto, nenhum vídeo; apenas palavras de gente usurpadora que queria ficar rico com dinheiro fácil, e conseguiu. E mesmo custando à carreira de um inocente, e até traumas que o próprio filho viesse a ter, o pai – AINDA ASSIM - o fez. Tudo pelo vil metal! E não é de hoje que retomo essa retórica. Michael foi vítima de Evan Chandler, que o extorquiu 20 milhões de dólares (o acusador suicidou-se tempos depois pelo mal que cometeu ao Rei do Pop, mas morreu rico). Bizarro demais, não?! Os documentos do FBI nada comprovaram sobre a provável pedofilia. Michael não queria pagar, mas ir para a corte provar sua inocência. Como o processo duraria anos luz e poderia acabar com sua carreira, aceitou conselhos dos mais próximos e resolveu pagar outra quantia; não consta que foi tanto dinheiro como falam os jornais. Nosso rei foi apenas um garoto que optou por não crescer: teve um pai cruel em todas as instâncias, que o tornou fruto duma infância mal usufruída: virou Peter Pan, criou a Terra do Nunca, e viveu trancafiado. Porém, foi o artista que mais liberou dinheiro em prol de caridade. Era generoso e tímido, e amava as crianças. Foi mesmo o Peter Pan, pois cuidou da fome de tantas crianças praticando a compaixão. Viajou pelo mundo exercitando o AMOR FRATERNO. Foi bom, foi gente, foi do bem e morreu sem conseguir retomar sua carreira. Adoeceu de tanto estresse. Tinha lúpus, sofria de vitiligo e era depressivo. Cada pessoa reage de uma forma, talvez essa tenha sido a maneira mais fácil de meu ídolo tocar os poucos anos de vida como um garoto que fazia questão de não crescer. Mas crescer para quê? Sem mais delongas.segunda-feira, 28 de junho de 2010
POBRE MICHAEL, O MUNDO É MAU
NUNCA entrei nessa historinha de que MICHAEL JACKSON fosse pedófilo. Nada foi comprovado, nada: nenhuma carta, nenhuma escuta, nenhuma foto, nenhum vídeo; apenas palavras de gente usurpadora que queria ficar rico com dinheiro fácil, e conseguiu. E mesmo custando à carreira de um inocente, e até traumas que o próprio filho viesse a ter, o pai – AINDA ASSIM - o fez. Tudo pelo vil metal! E não é de hoje que retomo essa retórica. Michael foi vítima de Evan Chandler, que o extorquiu 20 milhões de dólares (o acusador suicidou-se tempos depois pelo mal que cometeu ao Rei do Pop, mas morreu rico). Bizarro demais, não?! Os documentos do FBI nada comprovaram sobre a provável pedofilia. Michael não queria pagar, mas ir para a corte provar sua inocência. Como o processo duraria anos luz e poderia acabar com sua carreira, aceitou conselhos dos mais próximos e resolveu pagar outra quantia; não consta que foi tanto dinheiro como falam os jornais. Nosso rei foi apenas um garoto que optou por não crescer: teve um pai cruel em todas as instâncias, que o tornou fruto duma infância mal usufruída: virou Peter Pan, criou a Terra do Nunca, e viveu trancafiado. Porém, foi o artista que mais liberou dinheiro em prol de caridade. Era generoso e tímido, e amava as crianças. Foi mesmo o Peter Pan, pois cuidou da fome de tantas crianças praticando a compaixão. Viajou pelo mundo exercitando o AMOR FRATERNO. Foi bom, foi gente, foi do bem e morreu sem conseguir retomar sua carreira. Adoeceu de tanto estresse. Tinha lúpus, sofria de vitiligo e era depressivo. Cada pessoa reage de uma forma, talvez essa tenha sido a maneira mais fácil de meu ídolo tocar os poucos anos de vida como um garoto que fazia questão de não crescer. Mas crescer para quê? Sem mais delongas.domingo, 27 de junho de 2010
DA PONDERAÇÃO
QUIÇÁ um dia eu tenha mais atenção em julgar com imparcialidade meus atos, e nunca fazer juízo do outro. Careço de ter a consciência total das coisas que me conduzem a tomar alguma decisão. Para tanto, é necessário entender o porquê de minha intrepidez. Por vezes muda a rota, muda a palavra, muda o sentimento, mudam as pessoas, mudo eu...
sábado, 26 de junho de 2010
É POSSÍVEL
UMA sensação estranha revira-me. As horas passam e tecem os dias. Fatos ocorrem. Pensamentos machucam. Alegrias espocam. Palavras cortam. Pessoas se entrelaçam nesse meu caminhar. Tantos acertos e erros em meu vale de dores e em minhas tatuagens de afetos. Sim, afeto se imprime no corpo e na alma; as dores também. Os anos correm... e tudo vai se imbricando como as rosas que se abrem sobre o telhado da vida. É aquilo que se chama AMOR, mas que ainda não soubemos conceber.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
PATRIOTISMO
FUMAÇAS
EU já tive um olhar manhoso e sagaz, era só sorriso para a vida, abraçava o que viesse diante de minha faceirice de menina. Dia após dia vivendo prosa e verso, voando rima e canção. Feliz...
METAMORFOSE
quinta-feira, 24 de junho de 2010
NÓ DE MIM
CADA vez mais sinto-me mais incapaz de enfrentar um problema maior, uma contrariedade, uma decepção, uma desilusão, o que for. Desencorajo pra caramba! Deprimo. Encho-me de angústia.
GERAIS
BELO HORIZONTE me remete ao pão de queijo da padaria perto de casa. Tem a mistura, os sabores, os cheiros e as cores de Minas; são muitas.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
PORQUE AQUI
AMADUREÇO e desenvolvo, defino-me e sou (in)definida; convenço, contradigo, consagro, concentro, mas agradeço aos 35 transeuntes de ontem. Porque aqui as pessoas tiram suas percepções. Cravem-me do que quiserem, não importa, estou aprendendo a aceitar a negação. Nessa vida efêmera desenrolo minha narrativa. Sou devota das letras, palanque de minha verborragia solitária, de minha loucura permitida. Porque aqui aprendo a Ser, e é bom.
FAÇAM ALGUMA COISA, MEU POVO
AH, SE EU PUDESSE
TÁ OSSO
LADY GAGA DA PERIFA
TOTALMENTE RENDIDA
NÃO MUDA; NÃO MUDARÁ
UM FORTE
ELE TÁ CERTO
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A MONTANHA NÃO MUDA; EU SIM
NÃO estou tão certa assim, que não precisemos de nossas raízes. Falo pelo fato de não dispensar o regresso à minha própria montanha, de quando em vez. Feito Maomé, retorno ao cume em forma de pensamentos e caio dentro de minha história de vida. Hoje, em um momento de medo e nostalgia, sei lá, veio em minha mente o som do chocalho dos bois. Onde eu estava? Em cima da cancela, olhando a boiada passar.
MODO DE SER
Amo a liberdade. Se pudesse eu prenderia o vento para me sentir mais livre. Voar de peito aberto, nua, tomada pelas asas de mim... para muito além... mas como prender o vento se amo a liberdade?
domingo, 20 de junho de 2010
UH LÀ LÀ
Fuuuuuiii...
DRAMATICIDADE
NO FIM DO DIA
SIM
LEMBREI DISSO AGORA, OH ! ! !
VAIDADE QUE PRECISO
quinta-feira, 17 de junho de 2010
METRALHADORA GIRATÓRIA
O ARRETADO do Jorge Kajuru em entrevista a Roberto Cabrini se derramou sem medo de dar a cara pra bater. Não é fácil não, meu povo! Falou de seu gênio incontrolável, de sua amargura, de sua língua nervosa, de sua depressão e que está vagando perdido, mas que vai se levantar. Tomara mesmo que ele saia desse abismo. Porém, em toda a entrevista o que mais me chamou atenção foi ele dizer (categoricamente) que "futebol é negócio", e que qualquer país ganhará a competição, menos o Brasil, para só ganhar em 2014. Afirmou que é coisa de grandes com o fim de manter cada vez mais essa gente poderosa no poder, e ainda reiterou que “já está tudo negociado”. Caráleo mêeu! E se for mesmo: qual a finalidade de toda esta farsa??? Por isso que o mundo não sai dessa lama.
terça-feira, 15 de junho de 2010
PAROLE PAROLE PAROLE
Sim, essas minhas palavras são como um forte. São megalômanas. São hermafroditas. São parideiras. Vaza da força que incita o ato, o compasso, o trote. E não há como demovê-las uma vez que já copularam. Estão prontas, enfileiradas, ávidas. Escorregam no corredor do quase, ou do nunca. São largas, fundas, profundas, voláteis, densas, vazias, toscas, tolas... são um vão de nada(s) ocas de tudo(s); passeiam pelo “vale da dorna”: o que vai e não torna.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
SALAMALEQUE
Ah, que saudade de minha primogênita. Catarina e Fernando (meu genro), a essa hora já devem estar atravessando o atlântico. Dá um frio na barriga... argh. Para as mães os filhos nunca crescem! Chega logo, filha. Venha “vooada”, e que Deus os acompanhe. Tô ansiosa pra te cobrir de rapapés. Amém Jesus!
domingo, 13 de junho de 2010
AS VUVUZELAS ME ENLOUQUECEM
Minha estratégia pro jogo do BRASILxCORÉIA DO NORTE e não ensurdecer de vez, é ficar moca* de propósito. Fato: vou colocar a tevê no mute. Posso não escutar a narração do chato ufanista do Galvão Bueno, mas ao mendi*, eu não ficarei doida de jogar pedra na lua tendo que ouvir um enxame de vuvuzelas loucas. É de endoidecer mesmo! - moca*: surda
- ao mendi*: ao menos, pelo menos
DISCIPLINA AOS DOMINGOS
sábado, 12 de junho de 2010
KAJURU, CADÊ VOCÊ?
sexta-feira, 11 de junho de 2010
QUEM CHAMEI DE IRMÃO
Voltei pra tentar apanhar os escombros da minha fala quebrada, cansada, não assistida. Nesse momento sou peregrina dos dias. Vago no impessoal monitor que aceita meu torpor mudo. Jamais tive a dureza do diamante ou a força do rubi, e vezenquando, descambo num labirinto: sem rumo, sem chão, sem céu, sem ar. Os dias me entediam tanto e tanto e tanto, e afundo até a medula com a moral embotada. Meus deuses morreram de overdose de melancolia, esqueceram-me. Deslizo no eco dos insatisfeitos, é residual. Nunca fui futuróloga, mas o futuro é o maior jogador, é frio e é assombroso. Talvez, hoje, eu esteja em um dos meus maiores conflitos: uma espécie de cegueira mórbida. A mim parece tudo inacabado, tudo ainda por fazer, mas há uma sensação de falta de tempo, ou de apatia. As pétalas macias da juventude se foram desmantelando a graça e me demolindo por inteira. Desabei trinta andares. Há trinta dias meu irmão faleceu. Foi um choque perdê-lo, fiquei com raiva das circunstâncias, do sofrimento que passou, mas não estou aqui desfiando minha negação, e não é fácil aceitar ainda, não é. Não cumpri os ritos de passagem, não fui à Brasília. Existem momentos que você não lida com a perda pelo simples motivo de não saber como encará-la. Eu não consegui. Quando vem em minha mente que ele se foi vem junto o frio me congelando a boca do estômago. Sinto raiva de tudo na vida, e da vida. É uma espécie de total desconstrução do que penso sobre existir. Hoje estou insípida, sem garra, sem vigor, sem motivo... percebo as coisas como se fossem por dentro de um quadro, uma tela limitada. É a tal da finitude: esta que se avizinha e me leva a querer tanta coisa que não posso. É ruim, mastiga a alma e revolta demais. Não adianta réplica, eu não acho a morte natural e não me resigno diante dela, apesar de saber que é implacável. Natural seria se não houvesse sofrimento, mas sim o regozijo da espera, como a de um fenômeno de êxtase; o agonizante não é nada natural. Isso me leva a questionar a vida principalmente nas relações de afeto, e em que pé está meu coração. Reflito sobre como aceitar melhor as pessoas, o sentimento a mim ofertado, e se a minha atenção é de qualidade. A quantas andas minha valoração pelos que digo considerar? O que tenho que aparar, lapidar, remendar em mim? Tenho minhas próprias lacunas, eu sei, mas tenho muitas faltas para o outro, também. Tudo faz parte do indisivo repartido, é contraditório, mas e daí; a vida segue seu rumo, seu ritmo, é o ciclo. Queria vir hoje falar de coisas alegres e coloridas, animação a regabofe, mas sem chance. A vida não é uma piada; a grande piada é fenecer, e estou insuportável de chateada. Por isso, derramo a minha cólera. Escrevo meu desapontamento ao mistério Vida-Morte, pois no fundo e no raso as duas situações se farão um dia, e chega de obviedades. Tudo se acaba na humilhação da mortalidade alheia, e em nosso próprio cabo. Sempre foi e sempre será. Porém, quando você percebe que seu irmão tinha somente uma geração depois da sua, bate a real. Racionalizações a parte! Eu nuca racionalizei bem as coisas, sempre fui impulsiva, criativa e destemida. É onde saio do prumo e peso a mão, no entanto, a vida me dá uma “sentada”. Repenso os atos e tento compreender porquê? Não consigo compreender o incompreensível. Viver não é fácil e morrer é tão indigno quanto envelhecer. O tempo passou e ele se foi - de verdade mesmo? -, revolvo-me em remorso, compaixão e frustração. Podia ter sido uma irmã melhor, mais presente e mais ouvinte, e em um átimo de segundo imagino-me rebobinando o tempo, e a ficha novamente encaixa: o TEMPO, este é imperativo, Sela. E fico moída me culpabilizando de muita coisa que não fiz! Não fui capaz de vencer o cotidiano e ir vê-lo quando ainda estava nesse plano. É uma afronta ter de morrer, pombas! Quem manda isso para cá, quem mandou? É discutível contemplar o sopro de luz, é devastador. Eu não tenho que ser alegrinha para não ser melancólica (creio que tenho a mesma inquietação que meuvéio tinha). Não tenho que escrever melífluo para não ser arrogante, ou não escrever o que me rasga as entranhas para não parecer piegas. Viver é piegas. Falo o que sinto, mas não sou hipócrita. Não usaria da falsa consternação para pintar um texto sem que este tivesse um sentido legítimo. Grita em mim o ardor com o mesmo abatimento que me imobiliza. Ao passo que digito ouço a Globo FM, começa a tocar Save a Prayer (Duran Duran), e eu não me seguro, vazo um rio... não fui eu quem inventou o choro, não fui eu quem inventou o riso, nem a vida e nem a morte. Não fui eu quem inventou a liberdade. Não fui eu quem inventou nada. E por mais que vociferasse o som de mil vozes, a minha revolta não seria ouvida, ou aplacada, ou decantada. Este luto eu carrego comigo choramingando até saciá-lo. Todos nós que amaram e “amamos” o Zé Luis, estamos narrando a nossa história, por enquanto. Nossa história é contada no enredo dos acontecimentos, da ânsia e do pesar, e em tempo nenhum me calará a palavra ou o pensamento. Mas quer saber? O complicado de tudo isso, é ter de lidar com a emoção, a comoção, a saudade... Faço-me consciência íntima e abstrata através dessas letras. Porque o que eu queria mesmo era a pele, o corpo, o pranto, o riso, o odor, os sons... E mais difícil e pior que desabafar a minha ira, é ter que ouvir: “e a vida segue”. Pois que siga, uai! O mundo para mim não é o mesmo, e nem eu sou a mesma.terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
AA UU, AA UU, AA UU, AA UU
Passou março. Passou abril. Passou maio. Chegou junho. E eu aqui a fazer bulhufas. Cabeça que não trabalha fora pensa em casa. Humpf... quem provavelmente anda pelas mesmas ruas que eu, mas não existe mais? E mesmo que encontre não matará a minha sede como a água mineral mata. E volta e meia alguém me fala de coisas que eu adoro ouvir, relembra algo que eu também já fiz, e a saudade fica por aí vagando, e por aqui, boiando em mim... Claro, né. Os dias tecem a gente na corrente da vida. Tudo que acontece vai contando a nossa história. Tenha sido ela boa ou ruim. Mas eu aqui de novo a confabular pensamentos. O meu medo é o Sexto Sentido que se derrama e afunda na terra. Ow meeeeda! Eu não tô pirando, viice. Já nasci pirada, pois no fim das contas, tudo acaba em pizza. E a vida é isso mesmo. Lá vem de novo um pensamento e falo alto: ai, que saudade de ser criança! Paaara de pensar mulher! Cria vergonha, larga a letargia, vai para cozinha preparar um macarrão al Pesto, regado dum bom vinho encorpado, lá da região da Galícia! Tá espera, eu vou. Mas sabe mesmo qual o meu problema, é que nem eu mesma sei. Viver é risível. Às vezes é. Pois bem, pois sim, pois não... é aqui onde vomito meus sentimentos malucos, doidos varridos. Varro da cabeça para cá. Vou reparando meu caminhar diário para não sei quando, onde ou porque, no entanto, estou rodeada de transeuntes que param, avançam ou não sabem aonde ir, ou fogem de si; e eu deles. Pois quem não chora, não mama; sou uma chorona nata. Baixou aqui outro santo. Já se misturou o pensamento de novo. Veja só: eu queria poder entrar naquela cabeça da Beth (minha amiga) e analisar os relés dela. O que será que ela espera da esperança? Porque a Betinha, essa sim, é mulher que tem a felicidade em todas as células do seu jeito bethiano de ser. Como pode a Beth, ela é feliz para caráleo! É fodástico meeêu! Já eu outro dia ouvi pela enésima vez a música do Chico, a tal “Todo Sentimento”, eu sou deveras teimosa, eu carcomo o sofrimento, eu rumino e engulo, mas depois eu griteeei: ah, Chico!, vai tomar banho na soda seu puto. Então gente, adivinha o que vou fazer agora?, ler a bula do Olcadil. E o pulso ainda pulsa...
“eu como, eu durmo, eu durmo, eu como eu como, eu durmo, eu durmo, eu como...” TITÃS
domingo, 6 de junho de 2010
HAVERÁ DE VENCER A FORÇA DO BEM
O que eu gostaria agora? Centrar-me apenas no próprio umbigo, mas não posso esse luxo. Tenho que estender minhas mãos ao outro. Alargo os braços no auxílio que ora me foi negado um dia. Mas, eu devo, é em favor dos meus. Freio a impulsividade. Esmaece minha intolerância. Calo as exclamações. Desisto das vãs interrogações. Postergo as transformações... espero nas reticências. Sou fé e amor sublime. É minha cândida incondicional gentileza crescendo aos olhos cegos de mãe. Alguém me precisa. Estou perdida de tanto amar. Desencontro-me nesse encontro. Se há enfado, haverá retorno. Tenho que estender minhas mãos, ainda que fortalecidas não estejam. Até quando? Nem preciso saber.













