
segunda-feira, 28 de junho de 2010
POBRE MICHAEL, O MUNDO É MAU

domingo, 27 de junho de 2010
DA PONDERAÇÃO
QUIÇÁ um dia eu tenha mais atenção em julgar com imparcialidade meus atos, e nunca fazer juízo do outro. Careço de ter a consciência total das coisas que me conduzem a tomar alguma decisão. Para tanto, é necessário entender o porquê de minha intrepidez. Por vezes muda a rota, muda a palavra, muda o sentimento, mudam as pessoas, mudo eu...
sábado, 26 de junho de 2010
É POSSÍVEL
UMA sensação estranha revira-me. As horas passam e tecem os dias. Fatos ocorrem. Pensamentos machucam. Alegrias espocam. Palavras cortam. Pessoas se entrelaçam nesse meu caminhar. Tantos acertos e erros em meu vale de dores e em minhas tatuagens de afetos. Sim, afeto se imprime no corpo e na alma; as dores também. Os anos correm... e tudo vai se imbricando como as rosas que se abrem sobre o telhado da vida. É aquilo que se chama AMOR, mas que ainda não soubemos conceber.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
PATRIOTISMO
FUMAÇAS
EU já tive um olhar manhoso e sagaz, era só sorriso para a vida, abraçava o que viesse diante de minha faceirice de menina. Dia após dia vivendo prosa e verso, voando rima e canção. Feliz...
METAMORFOSE
quinta-feira, 24 de junho de 2010
NÓ DE MIM
CADA vez mais sinto-me mais incapaz de enfrentar um problema maior, uma contrariedade, uma decepção, uma desilusão, o que for. Desencorajo pra caramba! Deprimo. Encho-me de angústia.
GERAIS
BELO HORIZONTE me remete ao pão de queijo da padaria perto de casa. Tem a mistura, os sabores, os cheiros e as cores de Minas; são muitas.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
PORQUE AQUI
AMADUREÇO e desenvolvo, defino-me e sou (in)definida; convenço, contradigo, consagro, concentro, mas agradeço aos 35 transeuntes de ontem. Porque aqui as pessoas tiram suas percepções. Cravem-me do que quiserem, não importa, estou aprendendo a aceitar a negação. Nessa vida efêmera desenrolo minha narrativa. Sou devota das letras, palanque de minha verborragia solitária, de minha loucura permitida. Porque aqui aprendo a Ser, e é bom.
FAÇAM ALGUMA COISA, MEU POVO
AH, SE EU PUDESSE
TÁ OSSO
LADY GAGA DA PERIFA
TOTALMENTE RENDIDA
NÃO MUDA; NÃO MUDARÁ
UM FORTE
ELE TÁ CERTO
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A MONTANHA NÃO MUDA; EU SIM
NÃO estou tão certa assim, que não precisemos de nossas raízes. Falo pelo fato de não dispensar o regresso à minha própria montanha, de quando em vez. Feito Maomé, retorno ao cume em forma de pensamentos e caio dentro de minha história de vida. Hoje, em um momento de medo e nostalgia, sei lá, veio em minha mente o som do chocalho dos bois. Onde eu estava? Em cima da cancela, olhando a boiada passar.
MODO DE SER
Amo a liberdade. Se pudesse eu prenderia o vento para me sentir mais livre. Voar de peito aberto, nua, tomada pelas asas de mim... para muito além... mas como prender o vento se amo a liberdade?
domingo, 20 de junho de 2010
UH LÀ LÀ
Fuuuuuiii...
DRAMATICIDADE
NO FIM DO DIA
SIM
LEMBREI DISSO AGORA, OH ! ! !
VAIDADE QUE PRECISO
quinta-feira, 17 de junho de 2010
METRALHADORA GIRATÓRIA

O ARRETADO do Jorge Kajuru em entrevista a Roberto Cabrini se derramou sem medo de dar a cara pra bater. Não é fácil não, meu povo! Falou de seu gênio incontrolável, de sua amargura, de sua língua nervosa, de sua depressão e que está vagando perdido, mas que vai se levantar. Tomara mesmo que ele saia desse abismo. Porém, em toda a entrevista o que mais me chamou atenção foi ele dizer (categoricamente) que "futebol é negócio", e que qualquer país ganhará a competição, menos o Brasil, para só ganhar em 2014. Afirmou que é coisa de grandes com o fim de manter cada vez mais essa gente poderosa no poder, e ainda reiterou que “já está tudo negociado”. Caráleo mêeu! E se for mesmo: qual a finalidade de toda esta farsa??? Por isso que o mundo não sai dessa lama.
terça-feira, 15 de junho de 2010
PAROLE PAROLE PAROLE
Sim, essas minhas palavras são como um forte. São megalômanas. São hermafroditas. São parideiras. Vaza da força que incita o ato, o compasso, o trote. E não há como demovê-las uma vez que já copularam. Estão prontas, enfileiradas, ávidas. Escorregam no corredor do quase, ou do nunca. São largas, fundas, profundas, voláteis, densas, vazias, toscas, tolas... são um vão de nada(s) ocas de tudo(s); passeiam pelo “vale da dorna”: o que vai e não torna.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
SALAMALEQUE
Ah, que saudade de minha primogênita. Catarina e Fernando (meu genro), a essa hora já devem estar atravessando o atlântico. Dá um frio na barriga... argh. Para as mães os filhos nunca crescem! Chega logo, filha. Venha “vooada”, e que Deus os acompanhe. Tô ansiosa pra te cobrir de rapapés. Amém Jesus!
domingo, 13 de junho de 2010
AS VUVUZELAS ME ENLOUQUECEM

- moca*: surda
- ao mendi*: ao menos, pelo menos
DISCIPLINA AOS DOMINGOS
sábado, 12 de junho de 2010
KAJURU, CADÊ VOCÊ?
sexta-feira, 11 de junho de 2010
QUEM CHAMEI DE IRMÃO

terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
AA UU, AA UU, AA UU, AA UU
Passou março. Passou abril. Passou maio. Chegou junho. E eu aqui a fazer bulhufas. Cabeça que não trabalha fora pensa em casa. Humpf... quem provavelmente anda pelas mesmas ruas que eu, mas não existe mais? E mesmo que encontre não matará a minha sede como a água mineral mata. E volta e meia alguém me fala de coisas que eu adoro ouvir, relembra algo que eu também já fiz, e a saudade fica por aí vagando, e por aqui, boiando em mim... Claro, né. Os dias tecem a gente na corrente da vida. Tudo que acontece vai contando a nossa história. Tenha sido ela boa ou ruim. Mas eu aqui de novo a confabular pensamentos. O meu medo é o Sexto Sentido que se derrama e afunda na terra. Ow meeeeda! Eu não tô pirando, viice. Já nasci pirada, pois no fim das contas, tudo acaba em pizza. E a vida é isso mesmo. Lá vem de novo um pensamento e falo alto: ai, que saudade de ser criança! Paaara de pensar mulher! Cria vergonha, larga a letargia, vai para cozinha preparar um macarrão al Pesto, regado dum bom vinho encorpado, lá da região da Galícia! Tá espera, eu vou. Mas sabe mesmo qual o meu problema, é que nem eu mesma sei. Viver é risível. Às vezes é. Pois bem, pois sim, pois não... é aqui onde vomito meus sentimentos malucos, doidos varridos. Varro da cabeça para cá. Vou reparando meu caminhar diário para não sei quando, onde ou porque, no entanto, estou rodeada de transeuntes que param, avançam ou não sabem aonde ir, ou fogem de si; e eu deles. Pois quem não chora, não mama; sou uma chorona nata. Baixou aqui outro santo. Já se misturou o pensamento de novo. Veja só: eu queria poder entrar naquela cabeça da Beth (minha amiga) e analisar os relés dela. O que será que ela espera da esperança? Porque a Betinha, essa sim, é mulher que tem a felicidade em todas as células do seu jeito bethiano de ser. Como pode a Beth, ela é feliz para caráleo! É fodástico meeêu! Já eu outro dia ouvi pela enésima vez a música do Chico, a tal “Todo Sentimento”, eu sou deveras teimosa, eu carcomo o sofrimento, eu rumino e engulo, mas depois eu griteeei: ah, Chico!, vai tomar banho na soda seu puto. Então gente, adivinha o que vou fazer agora?, ler a bula do Olcadil. E o pulso ainda pulsa...
“eu como, eu durmo, eu durmo, eu como eu como, eu durmo, eu durmo, eu como...” TITÃS
domingo, 6 de junho de 2010
HAVERÁ DE VENCER A FORÇA DO BEM
O que eu gostaria agora? Centrar-me apenas no próprio umbigo, mas não posso esse luxo. Tenho que estender minhas mãos ao outro. Alargo os braços no auxílio que ora me foi negado um dia. Mas, eu devo, é em favor dos meus. Freio a impulsividade. Esmaece minha intolerância. Calo as exclamações. Desisto das vãs interrogações. Postergo as transformações... espero nas reticências. Sou fé e amor sublime. É minha cândida incondicional gentileza crescendo aos olhos cegos de mãe. Alguém me precisa. Estou perdida de tanto amar. Desencontro-me nesse encontro. Se há enfado, haverá retorno. Tenho que estender minhas mãos, ainda que fortalecidas não estejam. Até quando? Nem preciso saber.