quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Assim ando ultimamente...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
NOSSAS FLORES DE PLÁSTICO
preparam-se guloseimas. celebram o peru. trocam presentes. explodem as luzes. tocam o sino. vestem fina estampa. abafam os quintais. afogam tristezas. mastigam ressentimentos. dançam a ilusão. dissimulam alegria. o olhar vê e não enxerga... mas esperançosos esperam. e... esquecem-se do verdadeiro espírito do natal. a fraternidade entre todos. o amor... Fotografia by Catarinaquinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O passado adormece sépia...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
F A S C I N A N T E ! !
Estou repleta de temas para escrever, mas esta observação calhou-me bem. Curioso. Das relações humanas que construí e convivo, o que mais me seduz é observar que para cada indivíduo tenho uma postura, um carinho. Sou diferente para cada outro que atua diante de mim. Cada relação é singular e isso é encantador. É importante saber que cada pessoa também me enxerga de forma diferente. Percepções, visões, trocas, linguagens, expectativas... Nossa! Eu adorava ir ao cinema com uma amiga na época da adolescência; com outra, para as baladas; com outra, passar o domingo; com outra, dividir meu mais segredado estado de espírito. Com outra, minhas vivências, minhas neuras e o cotidiano. É, abasteço este blogue com minha filosofia de botequim. Mas que é interessante é. Então... saúde plena aos iluminados que fazem ou fizeram parte da minha vida. Obrigada mil!! segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Ranço...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Nosso arco-da-aliança...
Pensando melhor, foi um final de inverno fabuloso. Houve desgaste, cobrança, momentos alegres, outros tensos, mas muita recomposição sentimental. Sorrimos, padecemos, choramos. Lavamos um monte de roupa suja e deixamos no capricho. Zeramos o cronômetro do ressentimento, da raiva, da intolerância. Não podíamos considerar outra opção que não fosse a homeostasia, o aconchego depois de tanta surra de palavras e ânimos alterados.
A aura daquele lugar era cheia de espiritualidade e humanismo, uma apoteose vazando fé por todos os cantos. Gente do mundo inteiro. Em todos os sentidos que olhava a cidade, pairava uma espécie de sobrenaturalidade, bons sentimentos aflorando na vontade ser melhor. Era o que eu sentia. E creio que assim era. Havia uma claridade esmagadora sobre meus olhos que chegava a doer, talvez sentisse o olhar embaçar, e foi assim onde me percebi mais humana e mais compreensiva. Foi lá - naqueles três meses - que enxerguei que sofrer podia ser bom. Seria meu fogo-fátuo e a minha catarse.
Santiago de Compostela, seu ladrilhos milenares, sua luz âmbar, sua história santa, sua hospitalidade... Impressionante que mesmo pequena e com seus noventa mil habitantes possui um ar cosmopolita, de vanguarda e de festividade de todos os gêneros. De lá partimos em nossas andanças pelo mundo... Cacá, eu e as viagens nas estradas da Espanha e Portugal, éramos cada vez mais frequentes. Três mosqueteiras. Sim, as viagens se tornaram dali em diante também o sujeito, nossa companheira fiel. Um dia em Porto, a admirar suas belezas esperando o disco flamejante se apagar nas águas do atlântico; outro a tocar as ondas geladas de La Coruña; outro a apreciar o mar azul de Vigo, e depois fazer umas comprinhas; outro atravessando os vales dourados se eclipsando aos tons violeta da região do El Bierzo; outro serpenteando as montanhas cobertas de neve... cores, cheiros, sensações...
Respirávamos poesia em cada poro. Desde que me entendo por gente sou uma viajante em potencial. Das primeiras paragens eu nunca esqueci. União no interior do Piauí foi a mais marcante de toda minha vida. Seria o início de muitas que ainda viriam, pois meus pensamentos já me transportavam continuamente aonde eu desejasse ir. Provavelmente por responsabilidade de Júlio Verne, e alguns livros infantis que povoaram meu terreno fértil e anódino. Eu era como uma mensageira de mim e dos meus devaneios pueris: planos, esperança, aventura, combustível... Imaginava a terra, o céu, a chuva, o pôr-do-sol, a luz da manhã... Idealizei muitas vezes a Espanha, a África, os EUA; como seria seu povo, sua cultura, sua língua? O fato de eu ser "durango kid" não minava minha convicção, ao contrário, só crescia. E eu acreditava... pensava e pensava: ainda vou desbravar tantos lugares, respirar o oxigênio mais longínquo que exista; não me importo com o dia e nem quando, eu irei!
As cidades se apresentaram a mim pelas novelas e pela minha coleção de selos. Hipnotizada eu adentrava na tela da tevê e naquela minúscula figurinha, eu me divertia. Além de sentir o lugar, parecia que o lugar também me sentia. Foram tantos os meus castelos de areia que o vento não levou. Todas as miragens e fábulas que percorri na infância, minha filha Catarina tem me proporcionado com muito carinho, e minha gratidão é sem tamanho. Cacá tem me feito feliz. Deu-me a realidade em vez do sonho. Recordo sua alegria ao me receber pela primeira vez em Madri, tinha as pupilas líquidas, chorava e me abraçava, e eu matava a saudade. Minha filha, cidadã do mundo. Confesso, ela me dá um orgulho danado! E nesse ir e vir fizemos parte da variada fauna de cada pueblo que esbarramos. E de uma coisa não esquecerei jamais: sonhos são realizáveis, basta mentalizá-los. Abriram-se em meu ser como úlcera na boca do estômago. Há remédio para isso? Sim. VIAJAR... Já disse Saramago que, o fim de uma viagem é apenas o começo de outra...quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Do Amor...
My God!, eu amo o Amor. Amo as pieguices e as insanidades do amor. O amor é meu remédio e meu alimento. Amo a falta de lógica do amor. Amo os ciúmes retrospectivos do amor. Amo as retóricas do amor. Amo as confidências e a estupidez do amor. Amo a emoção, a doação e as sensações do amor. Amo a leveza e a complicação do amor. O frio na boca do estômago, as mãos geladas, a respiração curta e rápida. Amo os insultos e as bobagens do amor. Amo o fetiche do amor... os olhares, a boca úmida, o engolir, o cheirar, o beber. Amo a idealização e a insensatez do amor. Amo os sussurros, os murmúrios, as palavras, os desejos, os planos, os sonhos, o caos. Amo o amaldiçoar, a raiva, a devoção do amor... Amo o soar do eu te amo... Amo, amo, amo: o AMOR. quinta-feira, 26 de novembro de 2009
AVE MARIA...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Numa tarde dessas...
A casa parece desabitada. Laly na faculdade, Mibibi ao sono dos justos, Doctor no batente, Chtiely viajando, Meury Popins ao médico. Duas percussionistas com saias vibrantes e lábios carnudos cor de urucum, viaaaajam... Meu olhar pousa - delicademente - no móvel que descansa a foto do casal a sorrirem um ao outro; estão defronte ao Grande Canal, em Veneza. Mais ao lado em outra foto, a matriarca em um momento só seu. Nossa!, o relógio me avisa que estou atrasada, mas abstraio o tic-tac enfadonho. Deste ângulo avisto a varanda, e logo depois dela, tons verdes das plantas harmonizam-se ao vermelho da alegre exória. O céu tece nuvens neon, o sol flameja no amerelo muro avivando o bailar azul da piscina. Ao fundo, uma senhora de olhar honesto pendura roupas no varal, ela parece ser tão bondosa! As roupas dançam.., é lindo! Aprecio o vento a embalar tanta poesia... Catatônica, dou-me conta do lusco-fusco; é quase noite, hora de ir pra casa. quinta-feira, 12 de novembro de 2009
P I A F, maravilhosa ! ! ! !
Sabe o que preciso? De um companheiro para assistir filmes de drama, comédia e romance que emocionam. Pode ser daqueles bem lacrimogênios com nó na garganta, recebendo cafuné acompanhado de um olhar doce enquanto o lenço macio seca minhas lágrimas. Cumplicidade... é isso. Nada mais que isso. Uma xícara de chá de erva-doce na temperatura das mãos e um ombro em doação a me amparar.quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A P A G Ã O
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Profundidade ou textura?
domingo, 8 de novembro de 2009
¡Una fotografia de mi hija para la alegria de mi domingo!
Devo confessar algo: detesto o domingo. Caramba!, que dia chato. Eu o mastigo na presa como uma vampira tentando sugar as horas. O domingo "chá de bosta" é pré-requisito pra blogar, assistir filme e conversar com minha princesa no msn. Ai, que saudade da Cacá... tá doendo fundo. Dói muito mais aos domingos.quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"Saber amar é saber deixar alguém te amar..."
Há somente um grande motivo para viver: amar e ser amado. O AMOR é a única razão da nossa existência. Eis um dos meus três amores. Minha primogênita. Minha pequena grande estudante de fotografia. Te amo filhota!!!! Saúde e sucesso querida. Vivo e morro de saudade... Gostei muito dessa foto. PARABÉNS!
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Híbrido...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
De Madrid à Galícia...
Enquanto eu e Cacá viajamos "pelas Espanhas", ouvimos música e sentimos os cheiros. Puta que pariu, mas eu adoro os cheiros. Da chuva, da rua molhada, do mar, de mato, da brisa da manhã, da estrada, da noite fresquinha... e até dessa cor maravilhosa que evocou os meus sentidos. Ah!, as AMAPOLAS! Protagonizam qualquer paisagem... Sentir... Sonhar... Viver... Simples assim...terça-feira, 13 de outubro de 2009
D R A M A M A R D
sábado, 10 de outubro de 2009
Carta na manga...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
M A R I D O
Nada que eu argumente finca bandeira em teu território árido. Por isso penso ser perda de tempo e fico aperreada demais. Vez em quando tenho vontade de dar marcha ré. Mas reflito: colocar - positivamente - as coisas que enxergo com maior amplitude é de ultra importância, ou deixará nosso núcleo descontente.
Honestamente não entendo! Qualquer pergunta, suposição, resposta, exposição ou idéia que eu tenha, será considerada não razoável e fora do senso comum, ou até pior: uma afronta pessoal. Há vinte anos, um dos lados autorizou e lavrou - arbitrariamente -, a ter razão. Sempre. Em todo tempo. sábado, 3 de outubro de 2009
V I B R A N T E
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
do bom humor...
Hoje eu tava morrendo de raiva desse calor dos inferrnooo quando a campainha toca. Minha amiga Bete desceu do busão - o digníssimo circular - e caminhou mais dez minutos até chegar em my house. É, eu moro aonde o vento faz a curva. Má rapais... Betinha entra na sala queimada do sol em plena 1 hora da tarde, cantando e dançando numa alegria sem fim: "Vida de pooobe é difícir é difícir cumo quê, vida de pobe é difícir é difícir cumo quê...". Taí, meu humor que tava a zero pulou para escala mil. Tem que saber viver a vida... Dá-lhe Bete miau véi!quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Música para nossos corações...
Cresci ouvindo tudo quanto foi tipo de música, de Elis a Golden Boys, de Caetano a Gonzagão, de Roberto Carlos a Vinícius, de Elvis a Beatles, de Carmina Burana a Orquestra Caravelli, de Sinatra a Albert Greene - este -, cantor de soul. Tantos e tantos outros vieram como uma avalanche de prazeres. Na idade mais tenra fui apresentada a um apetite melodioso onde eu jamais haveria de me divorciar, seria casamento indissolúvel. Na casa do vovô Oliveiros, pairava uma aura vibrante que subia pelas paredes, jorrava pelas janelas, corria o corredor e por todos os cantos. A musicalidade reinava, e eu era uma deveras menina cantarolante. Saltitava, dançava, pulava... Tirávamos som até das bacias da cozinha, lugar de reunião, cantoria, alegria e petiscos. Canções ao luar, palmas, violão e nós - o som subindo aos céus. Era mágico. Parecíamos uma grande família napolitana. De minha meninice para frente foi um caminho sem volta. Conheci Chico Buarque com os vinis das minhas tias; um Chico tão maravilhosamente brilhante em suas composições, mas ao mesmo tempo melancólico no olhar. Apaixonei-me por ele perdidamente! Não tinha outra saída para meus devaneios pueris, senão adentrar suas contas transparentes. Sim, eu me via refletida na retina de Chico - em minha sagaz imaginação, é claro. E eu pensava e pensava e pensava... em praias douradas, em ondas quebrando, em romance, em um amor para além da medida... Férias em União, interior do Piauí, casa da querida vovó Neném, momentos singelos e das maiores felicidades de minha existência. Adorava organizar as centenas de bolachões. Limpava, tirava o pó, mimava-os e ouvia, ouvia e viajava... Ah!, um lugarzinho bucólico e belo. Lá atrás. Tão longe no tempo; na minha memória, tão vivo.sábado, 19 de setembro de 2009
Em nossas vidas...
Há sempre uma música, um cheiro, uma palavra, um lugar, uma película que marca algum momento. Quantos filmes assisti desde a infância, quantas viagens fui capaz de fazer pela tela do cinema, pela janela do ônibus, pelo sentimento a arder como fogo lento... Quantos filmes me ensinaram alguma coisa. Quantas melodias - instantaneamente - fizeram surgir lágrimas em meus olhos. Pois é, acordei completamente persuadida pela música e comecei bem o dia. Dediquei-me ao Aznavour e a Rita Lee: estilos diferentes, línguas distintas, histórias diversificadas, mas amo cada um em sua essência, afinal quando se fala da música a reputação é de universalidade. Absorvo a sensibilidade da canção, o significado que ela traduz, a poesia e consigo invadi-la como uma penetra invade um show na hora dos "miseráveis". Esse foi meu show particular, Charles Aznavour cantou só para mim; Rita também. E viva a verdadeira música de qualidade! Grande manhã a minha.sexta-feira, 11 de setembro de 2009
"A Rosa Dos Ventos Danou-se"...
Por alguma causa de sentido figurado, o norte sempre foi associado a uma orientação que indica o rumo certo. Mas como ligar essa idéia do Norte aplicada às nossas vidas? Acontece tanta transformação em nosso cotidiano em diferentes situações, a transitoriedade altera nossa bússola interior, nossa mente, nosso desejo... Começamos a crer que talvez a melhor maneira ou direção não seja - então - para o norte, mas a leste, ou a sul, ou em qualquer outro lugar.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
COMER REZAR AMAR
Meus livros são todos sublinhados. Ao passo que vou lendo grifo as coisas que me chamam atenção, algo como ir me encontrando dentro da leitura. Por conta de uma crise existencial, comecei - pela segunda vez - a ler COMER REZAR AMAR. Coisas que da primeira vez passaram despercebidas, já estou com o lápis a postos, e ao acompanhar Lis, engordando "feliz" pela Itália (Freud explica), junto ao deleite da gastronomia, a minha memória fotográfica vai me tomando por completo. Fui à Itália três vezes. Este é o país em que mais sou movida pela paixão e sentidos. Gosto de cada centelha, cada detalhe, cada experimento, cada cheiro... enfim. Da Itália, Liz, ruma para Índia, encontrar seu equilíbrio espiritual adormecido. Deseja SER mais, sentir mais, pensar mais, rezar mais, e acima de tudo, aprender a meditar. Na Indonésia, comunga com o transcendental e se torna aluna de um sábio Xamã, exercitando a harmonia. Ainda em Bali, apaixona-se por um brasileiro. Falando mais sobre a protagonista Elizabeth Gilbert, e sua decisão de largar tudo por um ano e se jogar ao prazer de viver e aprender, aí vai a dica: uma mulher com quase trinta anos e uma profissão bem sucedida, casada e sem filhos, sentia opacidade em seu cotidiano. Insatisfeita com o casamento pede o divórcio, entra em depressão, e enfrenta mais um amor que vem a ruir. Deixa tudo, bens materiais, irmã, sobrinho... Pede as contas do emprego e parte para uma viagem de um ano em busca de si mesma. O livro é interessante, honesto, sarcástico e sedutor. Capaz de mostrar que nada está perdido, ainda que não vejamos luz alguma no fim do túnel. Pode parecer autoajuda mas nao é. Ei-lo então! Como Liz, vou tentar ficar vinte e quatro horas sem falar, juro que vou. Um dos momentos que me deu a chacoalhada crucial, das de sacudir os miolos. ¨Selena, silencia-te... e ao deitar, entoa o mantra: Om Namah Shivaya¨, que significa: ¨Eu saúdo a divindade que reside em mim¨. Afinal de contas, há muito mais perguntas na vida do que respostas. Revela-se quem quer e tem coragem para tanto. segunda-feira, 31 de agosto de 2009
I n s t i n t i v o
Há dias que meu olhar é puro desencanto, palavras são dolentes e sem sabedoria. Há dias que meus olhos são como vitrais, enxergo o céu em belos desenhos coloridos. É o sol que deita e explode, é meu peito que infla feroz - de amor. Há dias em que o sol também é opaco. Há dias, dias muito brilhantes... suspendo o caminho da angústia e desvio-me para brilhância da seda. É onde meu SER mais profundo grita: VIDA! Assim dou-lhe voz.
sábado, 29 de agosto de 2009
EPITÁFIO para MICHAEL JACKSON
O mundo me retratou como o bizarro que não aceitou envelhecer. Sentir-me Peter Pan, fez parte de meu aforismo não segredado, da minha vontade arrebatada que a humanidade ainda dê certo. Um lugar mais bonito em que as crianças sejam amadas e respeitadas como realmente precisam...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Onde falhei?
Minha vida anda meio nonsense. Preocupações novas, peito aflito, angústia subindo pela garganta. Tudo é uma questão de saber lidar com os problemas. É uma questão de observação e equilíbrio emocional. Jogo de cintura! É isso. Pessoas me são caras, especialmente as que saíram de minhas entranhas. Comportamentos, conduta, decepções na estrada. A emoção me consome. Avalio a vida... as coisas que ainda virão. Não esperava isso. Esperava mais que isso. Coisas boas. Minha cabeça ferve. Nossa relação fica arranhada. Resta o tempo. A espreita da espera. Torcer e acreditar que tudo dê certo. Estou me esforçando. Estou assustada. Estou apavorada. Estou entorpecida. Estou dormindo. Estou confiante. Estou esperançosa. Estou no colo de Deus. Tanta coisa estou... e sou! Sou um olho no gato o outro no peixe. Não abandonarei o barco diante do mar. Jamais. E como dizia o grande Vinícius, o poeta só é grande se sofrer. Nesse momento sou poesia, dor e amor... é que o sangue corre nas veias: filhos criados trabalho dobrado.domingo, 23 de agosto de 2009
da irascibilidade...
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
das recordações.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
ESCREVER a V I D A
Escrever me ilumina o espírito; poetar me faz viva, inspira-me os agravos e desagravos, o que inflama e suaviza, o que conjectura e disseca... o que brota... da raiz de mim. Poesia é elevação de idéias. Poesia é soma de afetos. É a revelação da minha caverna que quer vazar. É vida em comum das letras que se juntam. É compreender que cada palavra faz acordo uma à outra, até mais para além de onde posso enxergar... virar-me várias vezes, revirar-me, do avesso ao direito, das coisas ocultas, desde sempre, desde o abrigo do leite materno, desde o ventre divino, que vibra e dobra a alma, que assusta o susto e encrespa o calafrio do corpo. É o despertar da melancolia, da angústia, da dor, da alegria, da paixão... E enquanto palavras comovem e castigam o ponto exato, não competem com nada, nem com leigos ou cultos, nem com o gênero romanesco; mas a poesia está lá e aqui, em ti e em nós, revelando-se, revelando-me, sem conhecer a união das vogais e consoantes. É como o sol se espalhando em um manto de topázio envolvendo a noite; tal a cor da madrugada branda, daquele dia do qual voltei do aeroporto, onde a rua, solitária, comigo, ao volante do carro. Silêncio... nada mais.segunda-feira, 27 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
D O M E D O
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Auto Crítica...
sábado, 18 de julho de 2009
Vida boa...
Gosto de observar as nuvens e imaginar centenas de formatos diferentes. Adoro frases com duplo sentido, mas não gosto das entrelinhas medíocres. Gosto das tempestades, especialmente raios azuis e chuva de cavalo beber em pé. Adoro arco-íris nos prados, a lua em meu quintal, as estrelas explodindo em meu olhar e o mar num fim de tarde púrpura. Eu não gosto do vulgar, mas sim do inesperado, especialmente se este for bom. Gosto de chupar o brigadeiro da colher, do cheiro da lavanda na estrada. Gosto de viajar de carro. Adoro os pormenores mesmo se insignificantes. De alguma forma significam algo. Gosto de nostalgia, melancolia e de recordar memórias. Gosto de castelos, príncipes, princesas, fadas, anjos, unicórnios e pôneis voadores. Faço-me criança às vezes. Amo o silêncio, mas não os desconfortáveis e desconcertantes e, no entanto, eles estão fartos de significados. Jogo-me nas histórias de amor improvável, mas não quer dizer que sejam impossíveis, essas histórias movem o eixo da terra. Gosto da perpetuação das canções de cada momento. Gosto de roubar sorrisos e suspiros. Mais uma coisa eu gosto tanto!, das estações ferroviárias de todos os lugares por onde passei: mundos se cruzam, vidas perpassam em cada direção... Gosto das avenidas ladeadas por sândalos. Gosto das pontes e das pinguelas. Apetece-me pôr nome nas coisas e as simplificar. Gosto de escutar o vazio. Gosto de desbravar locais despercebidos e ruas antigas, mas acima de tudo... gosto também de glamourizar o simples... e tem sido bom... Arebaba!!!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
penso...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
da consciência íntima...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
De regressar...
Contagem regressiva. Volto para meu pequeno lugar, mas grande, grande, grande; ao menos a mim. É tempo de retornar e matar as saudades que não são poucas. É o colo do meu país na vicissitude de minha terrinha. Quanto às paragens que passei já estão quase longe das vistas. Há em mim tanta novidade, novas interpretações, outras visões, mas de uma coisa sei: As Espanhas - que são muitas - a gente não se esquece. Todavia não há nada melhor como a nossa casa. Fecha-se um ciclo de quase três meses em terras estrangeiras. Experiências, dores, alegrias, vivências, lições... ESPERANÇA! Da viagem ainda restam coisas a contar... Decerto, a forma como vejo as coisas e o mundo não será mais a mesma, alterou-se. Volto com um enxergar mais largo e mais profundo. Foi momentos meus, crescente rente aos cogumelos. Pensamentos e mergulhos em mim. Um reparo na carenagem e, sinto-me mais forte e renovada... coisas assim...segunda-feira, 1 de junho de 2009
¡ ¡ Palloma hija, feliz cumpleaños ! !
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A La Bandeira...
Vou-me embora pra Passárgada...
Lá sou amiga do rei, aqui não fui tão feliz...
Lá tenho meu véio, meus filhos que me precisam, minha cama quente...
Em Passárgada tem de tudo...
Pobreza, seca, calor, mormaço, chuva e até rã em meu banheiro...
Têm as plantas do jardim e minha vida escrita lá...
Em Passárgada tem a ponte a observar meu olhar sobre o rio...
Vou-me embora pra Passárgada...
Perambular pela casa...
Retomar minha rotina...
Tomar banho no quintal com palmeiras dançando a luz da lua...
Tirar uma siesta depois de degustar galinha caipira com pirão...
Vou-me embora pra Passárgada...
Ouvir cds um dia inteiro deitada na rede da varanda...
Matar a saudade do pôr-do-sol...
Conversar com minhas irmãs e sorrir das palhaçadas da Beth...
Vou-me embora pra Passárgada...
Ser apenas eu...
É lá o meu lugar...
sábado, 23 de maio de 2009
Feliz aniversário filha minha ! ! !
domingo, 17 de maio de 2009
Que tal...
"Por seres tão inventivo, e pareceres contínuo... tempo tempo tempo tempo... és um dos deuses mais lindos. Tempo tempo tempo... (..) de modo que o meu espírito, ganhe um brilho definido. Tempo tempo tempo tempo, e eu espalhe benefícios. Tempo tempo tempo tempo..." Caê
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Ow Jorge, casa comigo, casa ! ! !
domingo, 10 de maio de 2009
Feliz dia das Mães ! ! !
quarta-feira, 6 de maio de 2009
percepções...
domingo, 3 de maio de 2009
Complexidade se resume ao - SIMPLES
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Ele me ama; e eu a ele...
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Ó adúltero! Tu queimarás no mármore do inferno!
sábado, 25 de abril de 2009
Eu bem sei...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Passando a vida a limpo
segunda-feira, 20 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
da complementaridade...
terça-feira, 14 de abril de 2009
dos escafandros de nós...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Felicidade é poder contemplar uma explosão de cores...
Gosto de relembrar o passado e perceber a geografia do caminho que percorri. Busco encontrar o ponto crucial, preciso, em que larguei de mim e segui em frente. É como se eu conseguisse enxergar muito atrás o lugar exato, onde tudo mudou e eu fiquei vendo a banda passar. O que me motiva agora, é entender que sei exatamente onde estão as falhas e os acertos, coisas assim… e compreender que tudo se transforma com o tempo. Para esse momento de minha vida, percebo que sou mais ousada que antes, mais segura que antes, mais corajosa que antes, mais feliz que antes. Entendo a felicidade como uma opção para levar a vida. Escolhi ser feliz: Felicidade é isso, está dentro do peito, dos orgãos, da célula e da vontade de SER. Deixo então escorrer os medos e “ses”, desprendo-os e ponto final. Querer segurança em tudo que faço ou pretendo fazer fica sem graça e perde o brilho. Mudança é palavra mágica e ameaçadora, mas cheia de charme. Vou mudando aqui e acolá… para melhorar. E é isso, é só por isso.








