terça-feira, 23 de novembro de 2010

DO AMIGO

Fotografia: Catarina Leitão, Vitrine em Paris - 2009AOS vinte anos - mais ou menos - eu tinha na amizade algo a nunca perder de vista. A pessoa podia sumir por uns tempos ou mudar pra Sibéria, mas eu dava um jeito de conseguir entrar em contato com ela. Naquela época eu era menos individualista e mais gregária, daquelas que jamais permitia o destino influindo e desencontrando meu amigo(a), isto é: até eu casar e achar que casamento, filhos e irmãos seriam meu oxigênio; mas nao, não preencheram a lacuna "amigo". Cortei laços com alguns depois que casei e hoje sinto tanta falta da boa palavra deles, da presença silenciosa deles, do sorriso-toque-abraço deles. É de cortar o coração quando lembro minha fauna maravilhosa, companheira e cúmplice: os meus amigos eram irmãos de fé. E embora esteja longe da presença física de cada um sei que estão por aí... ainda meus amigos.

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