Esta é a tentativa de capturar o curso da minha história. Neste (Co)existir me misturo com pessoas, palavras, olhares, sensações, livros, música, arte, o sol, o luar, o choro, o grito e o riso. A intenção é boa. Vou aprendendo a partir das lições que a vida me presta. Aqui você vai encontrar pensares, lugares, repescagens, emoções, coisas e causos. Se é relevante? Talvez. Na verdade escrever é que é viciante. Bem como ser lido. E agora? Estou viciada! Seja bem vindo e desfrute comigo. SELENA
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
do consumismo... ad eternum
Quem disse que a ditadura acabou?! A verdade é que vivemos sob a ditadura do consumo desenfreado, somos induzidos pela pesada massa do marketing e da propaganda ao convencimento de compra. Comprar e comprar muito, eis a questão! Somos levados a acreditar que seremos os melhores se comprarmos, se prosperarmos e triunfarmos. Queremos casa na cidade, na praia e no campo; queremos roupas, carros, restaurantes, viagens... e a bola de neve vai crescendo e invertendo os essenciais valores que realmente importam. Compramos mais do que precisamos e entulhamos nossas vidas de futilidades, pois além da tentação ser uma arma poderosa e feroz, toda estratégia é para pegar nós mulheres que, de bobocas, embarcamos nessa nave louca. Diga-se de passagem, homens adoram carros, casas etcetera e tal, no entanto, a jogada para atrair a massa de compradores em potencial é para nós, as mulheres. Sim, mulheres detêm o poder de compra... e quando não compram são exímias influenciadoras. Agora meus caros colegas, digam-me uma coisa: qual a causa da maior crise econômica do planeta? Nós mulheres? Não, é claro. Mas o capitalismo selvagem, a ausência do SIMPLES. Afinal de contas, somos o que somos e não o que temos. Onde está essa tênue diferença entre o Ser e o Ter? Pensemos nisso.
Posso vender minha imagem bem legal, isso me faz diferente e apresentável, mas será que seria de todo, ética?! Pois é.., então vamos: adoro apreciar pintura, posso não entender, mas meu coração sente. Tenho saudade da infância no interior, me lembra meus avós. Para este momento escrever é meu ofício, a palavra é minha flecha, todavia não quer dizer que vou ferir alguém. Gosto de conversar. Amo viver! Tudo que acontece na vida é bom, até os desencontros. Falo pelos cotovelos, me derramo demais. Não é nada difícil iniciar uma boa palestra com alguém que acabei de conhecer. É ligeiro bala! Até mais do que deveria ser. Penso que a solidão também pode ser bela. Gosto de momentos meus. Já borrei meus cílios na negridão da noite. Não gosto de falar só o trivial. A paciência as vezes não me visita. Gosto de gente inteligente. Adoro liberdade, viajar e visitar museus, eis o meu balão de oxigênio. Se pudesse conheceria o mundo, este é meu sonho de consumo.
Quase gosto da vida que tenho, e estou aprendendo a desfrutá-la em toda a sua singeleza, sem cobranças nem idealizações.