quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Retiro temporário
Olá caríssimos visitantes, Este blog está de recesso a partir de agora. Depois do ano novo: novas postagens, novos pensares, outras idéias, novas trocas. Para todos nós,
FELIZ ANO NOVO com SAÚDE e PROJETOS realizáveis.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
PARA 2008: .....
Recomeçar; cuidar-me mais; caminhar mais; amar mais; compreender mais; tolerar mais; ousar mais; observar mais; elogiar mais; ponderar mais; acreditar mais; perdoar mais; abraçar mais; beijar mais; não mais levar a vida tão a sério; arriscar mais; ouvir mais; calar mais; silenciar mais; ler mais; escrever mais (talvez); passear mais; ser mais livre; viajar mais; aproveitar mais e melhor; desfrutar mais; sorrir mais; agradecer mais; agradecer mais; agradecer mais; agradecer; agradecer mais.. É que o vento entrou voraz pela janela, empurrou a cortina e cuspiu-me na cara. Ah! Que deu-me uma vontade imensa de reconstruir-me.
Obrigada, Senhor!
sábado, 22 de dezembro de 2007
JESUS NASCEU..
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
E S T Á Q U A S E C H E G A N D O . . .
Existe um só banquete que pôe no chinelo jantares dignos de reis de Nova York, Madri, Londres e Paris; é a ceia de véspera de natal em família.. humm.. ah!, que delícia.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
leve, solta e linda..

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
da sensorial composição
harmonia, ambiência, tons vibrantes, perfeita proporção.
Quando as palavras não chegarem trarei sempre algo como isto.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
antes do amanhecer..
.. avalio a vida, o que seria leal para viver com qualidade, faço um balanço deste ano não tão bom, e lá pelas tantas da madrugada, deslizo suavemente na cadeira da varanda de um lado ao outro, com papel e caneta na mão escrevo minhas deficiências, onde devo melhorar; reflito, me auto-analiso. Em seguida escrevo isto: -Meu marido e meu filho dormem agora, seus corações pulsam calmos e intensamente, ouço barulhos de mim e de fora, olho fixamente a rua deserta, a rua despovoada olha o cachorro desamparado, o cachorro observa as folhas que o vento leva.
domingo, 16 de dezembro de 2007
querido blog..
..varei o dia fazendo uma faxina das boas, lavei tudo, limpei cada detalhe, até os cantinhos mais ínfimos, perfumei o ar, coloquei uma música suave, acendi o incenso, depois a luz e, finalmente convidei a esperança para entrar. Bem-vinda!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
da reflexão..

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Ao sabor do vento..

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
suco de laranja das minhas manhãs, só faltava você; agora não falta mais..

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
dos eufemismos..
Pintura de Georges de La Tour, Madalena.. (arrependida?)
O ano está praticamente findo e literalmente o empurrei com a barriga, estive todo ele, paralisada. Mas, graças a Deus, há uma sensação de infinito todas as vezes que vai começar um novo ano. Creio que existe uma linha divisória, a da esperança. Estou assim, esperançosa outra vez. São poucos os projetos que tenho, mas são também inadiáveis. Destes planos não abrirei mão, serão concretizados, e em verdade vos digo: darei à luz a eu mesma, renovada. Não me interessa mais os altos e baixos, já avisto meu sucesso, mesmo que tímido; é a neurolinguistica programando meu cérebro. Digo-me isto, tenho que ouvir minha própria voz, ler minha escrita, serve para ficar na mente, atuando, me cutucando. E sem nenhuma chance de falhar novamente ou de ser só mais uma sobrevivente do dia a dia, pois tive todas as oportunidades e as larguei no meio do oceano, entretanto tudo tem limite. Já perdoei meus erros. Quebrarei este ano frustrante, insosso, sem cor, sem viço, sem labor, sem nada. O rasgarei do próximo que vem, e de mim.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Chuva: finalmente!!!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Do cansaço da subida..
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Amo-te, Roma


domingo, 2 de dezembro de 2007
do último alento..
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Lar doce lar..
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Um destino romântico..
desliza o rio Arno: por amores desencontrados,
por amores que não se podem ter,
por amores que se acharam,
por amores que se acharão,
por um amor que não vingou,
pelo amor que morreu sem nem mesmo nascer..
Não tínhamos a menor idéia do quão Florença é bela, bela, bela..
Algo me diz que este lugar têm mais coisas além
do que meus olhos podem enxergar.
Firenze ou Florença, deveria se chamar: Romântica.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Saboreando a capital francesa

sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Madrigais..
Grupinho nota mil.. grande viagem! Cel, Ari, Geanny, Lisandro, Sela, Caty, Arco do Triunfo e nóssssss..; Au revoir, Paris: a cidade mais bela do mundo!!!!!
Estou diante do monitor, meus dedos nervosos procuram as teclas, estão tão apressados quanto o coelho da Alice, a menina lá, daquele País das Maravilhas. A lembrança me abraça. Sou tomada por uma chuva delas. Tenho que contar. Não posso deixar se perder o que vivi, conheci, me alegrei, refleti. Na verdade, preciso viajar para manter minha sanidade mental, é uma necessidade quase vital. São tão bons os sentimentos que se misturam e se movem quando estou viajando. Imensa é a vontade de desbravar e de conhecer o mundo, meus olhos brilham mais e abrem-se mais, especialmente o olho mental. Percebo-me num certo frenesi quando estou diante de um lugar diferente, ou de uma obra de arte, ou de uma praça milenar etc. Fico mais crítica e analítica. Me jogo à apreciar. Aumenta minha imunidade. Cada viagem mesmo que repetida se parece a primeira, é uma nova emoção, é um outro olhar, é o coração que se expande. São as cores, os sabores, os sons e as formas se fazendo valer. Sou eu engolindo a vida. Sou eu engolindo a sorte. Somos todos engolindo a arte, a história e cada expressão nossa. São as novas conquistas e paisagens e saberes. Sou eu agradecendo ao Senhor por poder experenciar mais. E principalmente sou eu, crescendo como pessoa, exercitando a ética e aprendendo a SER. Sinto como um dever repartir com as pessoas que gosto e passeiam por aqui, para que possam de alguma forma se familiarizar comigo.. enfim..

quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Venice, Venezia ou Veneza: ame-a ou deteste-a

Dali para frente só veículos boiantes. É minha primeira viagem nesta cidade. A sensação é diferente e eu gosto. Parece que há uma mistura de luxo decadente, exuberância, uma quase libertinagem e um ar de nostalgia. É um composto de contradição fascinante. Enxergo mais altivez em Veneza que o próprio romantismo tão mencionado pelos poetas. Esta é a percepão do estímulo que a cidade me lança.., e percebi logo de cara. Penso ser uma achona, tenho as vezes uma idéia meio onipotente de formar opinião. Mas é puro sentimento os meus achares. E penso também que pode ser uma forma poética de achar.
Na verdade, no dia da chegada eu me sentia enjoada e estava gripando; consequência de caminhar atrás da minha irmã Celina -que também viajava conosco- pelas ruas de Florença, sob um calmo e determinado chovisco de gotas gélidas. Foi um ponto a menos para a Bella Venice. De toda forma no outro dia me perdi pelos labririntos de suas ruelas, e é realmente atraente, mas não ao ponto de dizer que seja maravilhosa. Não, pelo menos para mim. Por alguns momentos a achei um tanto enfadonha, apesar de única. Pois é! A cidade se apresentou na contramão. Talvez eu estava as avessas e senti uma atmosfera melancólica. Ora! Lotada, nem tenho noção de quantos turistas havia, parecia formigueiro. Não a enxerguei em toda sua grandiosidade: limpa e viçosa. Só vi gente. De todos os paises. A maioria asiáticos. Os transeuntes se amontoavam a caminhar de um lado para o outro. Gente demais. Nossa!!! Acho que fiquei devendo a mim mesma uma nova visita a fim de tirar outra melhor impressão. E se um dia lá eu voltar, com toda certeza escolherei uma época em que esteja, de turistas, desabitada; se é que é possível.
Fotografei bastante, e não sei bem porquê para os meus olhos Veneza é verde esmeralda mais a câmera só a enxergou azul esverdeada. Além das fotos trago-a guardada na retina, consigo ainda me lembrar de lá: do passeio delicioso de gôndola, da claridade do dia, dos afrescos dos tetos dos palácios, da arquitetura, do murmurado canto gregoriano que soava na igreja, do céu delirante, de tudo tudo..
Trocando em miúdos, Catarina afirma que só existe uma palavra que defina Veneza: Apaixonante. É a singularidade do olhar de minha filha acerca da cidade. Nesse caso, quem sou eu para contestar?! Entonces, se estiver de passagem pela Itália, não deixe de conhecê-la. Afinal é o lugar mais inverosímil do mundo.
Me bebi de Veneza de suas manhãs e de seus entardeceres. Contudo, no lúcido anoitecer da La Serenissima, no terceiro dia, tomei um táxi aquático em direção ao aeroporto Marco Polo, e despedi-me agradecida, mas com a sensação de não ter descido redondo. Quiçá uma outra vez.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
À saúde, ao sucesso e muitos anos de vida: Um brinde!!!!!!
sábado, 17 de novembro de 2007
Vontade..

sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Zara: a rainha do fast-fashion; truque, mágica ou case de estratégia?
Amâncio Ortega
Si, si. Quem diria! Nem Armani, nem Prada, nem Rauph Lauren, nem Louis Vuitton, nem Gap, nem DKNY, nem Benetton, nem H&M. Esta bela atende pelo nome de: Zara. E sua opulência é disparadamente adiante dessas outras.
O seu criador tem o lema:
“Inovar sem olhar só os resultados”
“Dar autonomia às pessoas, ou seja, delegar poderes”
Mais qual a fórmula do sucesso do bilionário Amâncio Ortega? Qual o segredo para aplicar o Just in Time: fabricar o necessário, quando é necessário e na quantidade necessária? Como deixar as pessoas satisfeitas? A marca Zara já foi objeto de estudo em grandes escolas de administração e seu fundador inspiração para o livro: "De Zero a Zara".
Ele é o oitavo homem mais rico do mundo, odeia se exibir, não dá entrevistas e vive num duplex em La Coruña-Espanha, em um bairro de classe média de frente para o mar. Tem também um palacete do século XVII em Santiago de Compostela, onde reune a família e os amigos mais chegados, e um iate de 6 milhões de dólares; este bem simples para os padrões de Palma de Maiorca, ilha espanhola que fica no mediterrâneo, e é a escolhida para suas férias.
Adoraria ter o poder de adentrar (pelo menos um dia) no cérebro deste senhor. O que será que pensa Amâncio Ortega? Como será que conseguiu este império, quais forão as estratégias para fazer de sua empresa, a Inditex, uma gigante? Este é considerado o maior grupo têxtil do planeta, e localiza-se num lugar improvavél, a Galícia; lugar onde vive desde criança. Lembrando que a Galícia é a região menos industrializada da Espanha. Contudo é de lá a empresa mais poderosa do mundo fashion.
A maior e primeira de suas oito empresas é a marca Zara, e foi aberta em 1975. O diferencial desta marca é preço compatível com o bolso, roupa de qualidade, boa moda. Imagine estes três ingredientes junto a novos modelos de quinze em quinze dias e reposto duas vezes por semana; o tripé para deixar de quatro os corações dos clientes. Assim toda semana seus satisfeitos e fiéis clientes, a maioria feminino, vão verificar as novidades, dar "umaolhadinha", gostam e levam. Eis a grande sacada!
Como é fascinante conhecer histórias de sucesso! Confesso que me dá um pontinha de inveja, pois nada mais admirável que a inteligência de um visionário em uma vida de muita transpiração e grande sucesso.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
P A L A V R A S A R V A L A P
Chicoteia-me bondosas palavras e acompanharei atento o eco delas. Mas só as boas, as ruins não me interessam; jogue-as aos porcos, elas não levam a nada, só do mal para o mal. Quero palavras compassivas, de apoio, de conforto. Especialmente as motivadoras trazidas com inteligência emocional. Dá-me então sábias palavras, para que dancem em meus ouvidos uma harmonia perfeita. Presenteia-me sensatas palavras a brindar com a minha auto-estima que está tão baixa. Envolve-me de palavras carregadas de afeto, palavras de força maior, que têm o poder de orientar e de acariciar meu coração. Debulha-se para mim em palavras risonhas, reveladoras do bem.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
COMUNICADO
Caros amigos e leitores,
A partir de hoje 12/11/2007, o administrador deste blog optou por cancelar a página de comentários. Ainda assim todos poderão ler este espaço, sempre com novidades, mas sem a ferramenta: COMENTS.
Entrem e divirtam-se.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
ZARA + MULHERES: uma combinação perfeita

quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Paris aí vamos nós..

Daqui a pouco atravessaremos a fronteira da Espanha verde, a região da Galícia é encantadora e o outono têm a cor das nossas matas. A Espanha é um dos melhores paises que visitei, tanto para conhecer quanto para comprar. Terra caliente, cheia de graça e de lugares infinitamente belos.
A aeronave decolou com uma música descontraída e para cima com o intuito de alegrar o espírito. Lá atrás ficou a costa de La Coruña, o mar e as luzinhas piscando. Esta cidade é para lá de aconchegante, mais ou menos duzentos mil habitantes vivendo muito bem servidos de tudo: shoppings, escolas, saúde, museus, entretenimento e tudo que se tem direito. É conhecida como a cidade de cristal, pois seus prédios têm nas janelas e paredes os vidros que a ressaltam.
Volto o olhar para baixo e as ondas do mar batem contra a dureza das pedras. Não sei como não se cansam de fazer a mesma coisa tanto tempo: ir e voltar. É legítimo, na verdade nós também estamos indo e voltando sempre. Isso é viver.
Parece que contornamos a Espanha pela costa, pois faz meia hora que só vejo as ondas se arrebentarem lá embaixo, tão pequeninas.
Ainda são oito e meia da noite e o sol do final de setembro brilha no meu cabelo pela janela do avião. Avisto um tapete de nuvens e um horizonte azul dividido por um linha cor de brasa. Adoraria poder mergulhar nesse paraiso de algodão. Olho então para baixo e um lençol branco começa a ser banhado dos raios dourados até se confundir (aonde minha vista alcança) com montanhas íngrimes. São as nuvens. São meus pensamentos. Brinco com o que vejo e me imagino criança pulando numa grande almofada fofa. Ao passo que escrevo olho pela janela, o sol me acena como se desse "até mais vê", meu coração vibra de alegria e penso: que vermelho alucinante! Agradeço a Deus o brilho dos meus olhos e continuo a apreciar o carvão incandescente. A bola de fogo afoga-se nas nuvens num estupendo tom alaranjado de tirar o fôlego! Catarina bate fotos para marcar o momento e eu deslizo a caneta nervosamente sem conseguir acompanhar meus pensamentos. Chovo verborragia, quero contar ao papel mais o punho não acompanha meu sentimento. É algo tão grande e tão lindo.
Percebo que o avião inicia o processo de descida, estou levemente tonta, ao longe o sol também se prepara para dormir. A asa dura parece se mover lentamente para a esquerda numa baile sensual, avisto pequenas luzes de um povoado francês e me vem à mente que lá têm histórias de vida. Gosto da sensação de imaginar outras pessoas em outros lugares com o dia a dia acontecendo.
Êta!!! O comandante acaba de nos comunicar que pousaremos na cidade luz em vinte minutos, trocamos olhares ansiosos e nos ajeitamos nas poltronas torcendo por uma aterrissagem segura.
Lá fora, o horizonte se veste de negro e agora somos aclamados por música clássica de uma sonoridade traquilizadora; com certeza uma estratégia da empresa para tornar o vôo inesquecível. Acredito que conseguiram sim.
A iluminada Torre Eiffel se apresenta para nós, é ela o cartão postal de maior reputação da cidade luz. Imponente, parece nos dar boas vindas.
O comandante avisa para atar cintos, pouso autorizado.., e perfeito! Tudo é festa.
sábado, 3 de novembro de 2007
Uma história envolvente..

A narrativa é uma epopéia generosa: romance, cotidiano e relações humanas munido de intensa e larga poesia. Florentino Ariza segue a vida movido por um amor maior e perseverante, e sem jamais esmorecer, espera por sua amada, Fermina Daza; quiçá, um dia, ou cinqüenta anos.. quiçá..
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
da imensidão azul
mesmo que por um dia,
queria ser uma gaivota..
a voar e voar,
até me entrelaçar com o horizonte e o mar..
a me perder e me encontrar,
ao looonge,
na imensa eternidade..
a olhar.. e me encantar..
a sorrir.. e cantar..
Fotografia, lugar: Fim da terra
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
da rua pulsando..

quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Da linda e triste história..

e ainda assim, no outro dia, aguardava ansioso o breve momento dela encontrar;
e explodia numa dança tons alaranjado e violeta, depois se vestia do índigo da sua amada..
e se misturavam..
e se amavam..
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
da fé que contagia..

segunda-feira, 22 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
Que venha a chuva!!!
Então se veste de vento
Brinca com meus cabelos
Escorre até as pontas
Abranda-me o calor..
domingo, 14 de outubro de 2007
Os poetas nunca ficam sós..
Olá amigos!
Recebi ontem este texto por email de uma amiga querida. Daí pensei: devo compartilhar esta dança poética com meus leitores.
Hoje estou sensível e me sentindo uma pessoa melhor. Eis tão linda oração que me possa servir de aprendizado, mas que também sirva aos anjos que por aqui passam..
Oração a Mim Mesmo
Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê, a admiração que eles me têm e não a inveja, que prepotentemente, penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; Aqueles que morrem e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos. Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: - Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências;
Respeitar incondicionalmente o ser;
O ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; Fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
(Oswaldo Antonio Begiato)
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
de Madrid..
Subtraio-te. Finalmente. Meu amor. Aborto-te de mim. Definitivo. Desmembro-te das entranhas a forcepes. Extirpo-te como ao sexto dedo que me sobra. Observo-me sangrando em ferida aberta. Arranco-te a raiz. Sem demora. Dispo-me de ti. Liberto-me.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
De Paris..
Mais do que ansiar seduzir alguém me apetece aqui, pouco a pouco, cativar a mim mesma. Naturalmente. Cotidianamente. Amiúde. Escrevo, vou escrevendo. Cativo e sou cativada, ou melhor, em rigor nem sei exatamente onde quero chegar. Ou posso ir. Este blog pode expirar ainda hoje, ou amanhã, ou depois de amanhã, ou durar três anos. Não sei. Deixo acontecer. Neste local, para vocês: o perfume das palavras.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
das paisagens belas..



terça-feira, 25 de setembro de 2007
Momento ímpar em La Coruña-Es



terça-feira, 18 de setembro de 2007
Até mais vê!
Caros amigos e leitores,
Ficarei longe por um tempo à procura de novos horizontes. Vou me reciclar. Vou sorrir. Talvez chorar. Vou me renovar, me deixar levar e muito me emocionar. Mas também refletir. Vou me entregar por inteira! Vou cuidar da minha maior empresa: eu mesma.
Fiquem com Deus.
Até breve!!!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
da exclusão..
Não liga não, meu filho! Ele só quer crescer para ser maior de tudo que o faz sentir pequeno!
domingo, 16 de setembro de 2007
do DESASSOSSEGO..
Pintura de Edward Burne-Jones
Esta aí cabisbaixa, abatida, humilhada, sou eu. A vida pesa sobre minhas costas e hoje estou assim da mesma forma que essa moça da imagem. Quedo-me desolada, sem ânimo e crença que o bem algum dia reinará. Assim me faço agora. Ontem foi um dia de cão!! Três bandidos entraram na casa da minha irmã gêmea e engatilharam um revólver cheio de balas em sua nuca e na cabeça do meu cunhado. Exigiam dinheiro e jóias. Oprimiram, desdenharam, ofenderam, aterrorizaram.. chamavam Celina e Ari de "vagabundos". Gente! Como é que malfeitores filhos da puta se acham no direito de berrar para cidadãos que ralam dia após dia que estes são vagabundos!? Arrogantes soberbos gritavam pelo que queriam, e se não tivesse corrós profetizaram apagar todos. Bradaram enlouquecidos por dinheiro afirmando veementes que numa mansão daquelas teria muito dindin! Eles queriam "Real" e pediam muitos e todos, mas o único dinheiro que tinha na casa eram Euros; estes seriam da viagem que faremos esta semana que vem. Quase levaram Celina com eles, mas ela teve tato e inteligência emocional para demovê-los da idéia. Trabalhou -nos instantes intermináveis- seu equilíbrio lidando com aqueles demônios drogados. Já o meu cunhado suplicou de braços abertos que levassem tudo, e num misto de desespero e cólera desafiou os bandidos: disse que podiam matá-lo, mas que poupassem sua família. Foi comovente e aflitivo o dia de ontem, só em escrever todo este episódio me contorso de ânsia, raiva e prantos. Revolta é pouco para exprimir o que sinto ao contar este fato! A graça de tudo, se é que existe, é a de que todos os meus saíram ilesos fisicamente. Levaram os Euros e também o Peugeot da Nath, minha sobrinha. Todavia muito mais que isso se foi: nossa paz, nossa diginidade e a fé na natureza humana.

sábado, 15 de setembro de 2007
QUEM SE IMPORTA?
O HUMOR SULFÚRICO.
A VIDA DO AVESSO.
A VONTADE DE VENCER.
DORME EM HORÁRIOS TROCADOS.
TEM CRISES DE RAIVA E RISO.
DE FORTALEZA E FRAQUEZA.
LAMBE AS FERIDAS.
ALIMENTA-SE DELAS.
E SE ESCONDE ATRÁS DA DOR.
E QUEIMA E ROSNA E TOSSE E GEME.
E ME COMOVE DEMAIS.
ME DEIXA COESA COM SUA AFLIÇÃO.
E POR VEZES SEM COMPAIXÃO.
MAS ELE TEM A PALAVRA ENGATILHADA.
UMA ANGÚSTIA ACORRENTADA.
TÊM OLHOS DE CHUVA.
E CHORA E RI FÁCIL.
SE ALEGRA E CONTAGIA.
DEPOIS SE IRRITA E MAGOA.
E COMPRA O MUNDO COM O CARTÃO DE CRÉDITO.
ELE FALA SEM PARAR.
DEPOIS SE ESQUIVA DE OUVIR.
TEM UM TURBILHÃO DE SENTIMENTOS.
GARGALAHADAS REPRIMIDAS.
ALTIVO SE EXILA NUM CANTO DA VIDA.
E GRITA E RESMUNGA.
DIZ-SE OPACO MAS DENTRO EXISTE UM COLORIDO RARO.
TEM A SINCERIDADE RISCANDO O CÉU.
UM DESESPERO SÓ DELE.
UM MUNDO SÓ DELE.
A ALMA ESFARRAPADA.
A ESPERANÇA RENOVADA.
UM NOVO SOL TODA MANHÃ.
MAS GOSTA DO NEGRUME DA NOITE.
ELE TEM ALTOS E BAIXOS.
IDAS E VINDAS.
UM COMPUTADOR DESORGANIZADO.
A ALCOVA ÁCIDA.
UM FUTURO A ESPERAR-LHE.
OS SENTIMENTOS NA RETINA.
ELE SE VESTE DE MÁSCARAS.
ACREDITA NO QUE CRIA.
APAGA O TÉDIO E DEPOIS SE ENTEDIA.
E BEIJA NA BOCA DA ALEGRIA.
E QUER IR EMBORA DA CIDADE, DE CASA E DO PAÍS.
E SENTE O AMARGO DA MELANCOLIA.
ATÉ ESQUECE QUE ESTÁ VIVO.
MAS SE DÁ CONTA QUANDO CONTENTE OU IRADO.
ELE TEM A LÍNGUA LIVRE DE PAPAS.
E UMA DOR POR TRÁS DO OLHAR.
E SE FAZ INDIFERENTE SOBRE TUDO E TODOS.
E NEM SABE O PORQUÊ.
ELE BRINCA DE SER FELIZ.
E DIZ QUE SERÁ PRÓSPERO.
E UM DIA SERÁ…
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
das lições..

quarta-feira, 12 de setembro de 2007
da certeza da vida..

F I M
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Porquê?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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